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CSN Mineração (CSNA3) derrapa junto com minério de ferro; Vale (VALE3) também recua

13 out 2022, 12:39 - atualizado em 13 out 2022, 12:40
CSN Mineração
Ações de mineradoras e siderúrgicas, em especial a CSN Mineração, caem forte com a derrocada dos preços do minério de ferro (Imagem: CSN/Divulgação)

A queda das ações do setor de mineração e siderurgia pressiona o Ibovespa nesta quinta-feira (13) pós-feriado.

Ações de mineradoras e siderúrgicas, em especial a CSN Mineração (CMIN3), caem forte com a derrocada dos preços do minério de ferro na China.

Por volta das 12h25, os papéis do braço de mineração da CSN (CSNA3) recuavam 6,11%, valendo R$ 3,38 cada. A CSN, por sua vez, caía 2,18%.

A Vale (VALE3) recuava 2,07%, a R$ 71,97. Na mínima do dia até o momento, o papel atingiu R$ 71,05.

Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) mostravam perdas de 1,81% e 0,31%, respectivamente.

O minério de ferro caiu pelo terceiro dia consecutivo, negociado perto do nível mais baixo do ano em meio à crise imobiliária na China.

Os futuros de minério de ferro em Cingapura caíram até 2,4%, para US$ 91,55 a tonelada, não muito longe da mínima de 2022, de US$ 91,20.

Traders estão à espera de sinais mais claros de apoio por parte do governo chinês para o setor imobiliário do país. Compradores continuam cautelosos, no aguardo por um suporte mais concreto.

A forte correção dos preços do minério de ferro teve reflexo nas ações brasileiras. Com a proximidade da temporada de resultados corporativos no Brasil, analistas começaram a avaliar que alguns setores devem mostrar os efeitos negativos da estagnação/crescimento lento das principais economias do mundo.

“Em alguns setores essa perspectiva é certa, como o de mineração. Durante todo o intervalo desses três meses, o minério de ferro só caiu, portanto, o mercado não espera muito do setor”, comenta a Terra Investimentos.

A analista-chefe do Inter Research, Gabriela Joubert, diz que, em análise generalizada, as receitas das exportadoras devem sentir impacto negativo com preços mais baixos de commodities. Além disso, os custos devem continuar pesando nos resultados, uma vez que a queda nos preços das commodities é repassada mais para frente, e não agora.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.