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CSN Mineração (CMIN3): Corretora rebaixa recomendação e vê fraqueza da China

25 set 2024, 16:22 - atualizado em 25 set 2024, 17:25
csn mineração cmin3
(Imagem: CSN/Divulgação)

A Genial Investimentos rebaixou a recomendação para as ações da CSN Mineração (CMIN3), de compra para “manter”, seguindo com preço-alvo de R$ 6 – o que representa um potencial de queda de cerca de 5%.

Para os analistas da corretora, o valuation do papel esticou demais nas últimas semanas, empurrado principalmente por “uma espécie de short squeeze“, promovido pelo programa de recompra de ações, aliado a falta de liquidez.

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Além disso, eles citam um pessimismo com a economia chinesa. “O cenário macro não nos deixa confortáveis para tornarmos as premissas de preço mais elásticas (pelo contrário)”, disseram.

A Genial usa US$98/t para a referência de preço de minério de ferro 62% Fe no 3T24E e US$95/t no 4T24E. “É possível que, caso o preço da commodity continue nesse patamar depreciado, revisitemos para baixo a nossa projeção para o final de 2024 e para 2025, que se encontra com uma média de US$99/t 25E”.

Apesar do rebaixamento, os papéis CMIN3 terminaram o dia em alta de 2,43%, a R$ 6,75, com apoio do minério de ferro.



O que importa na economia da China

A Genial destaca que as vendas no varejo da China ficaram abaixo das expectativas, cita quadro deflacionário e diz que cortou a previsão de PIB de 2024 e 2025 para 4,5% (vs. 4,8% anteriormente) e 4,2% (vs. 4,6% anteriormente), respectivamente.

“A diferença crucial nas nossas novas estimativas vs. as antigas está no calibre do grau de risco em relação ao suporte que estávamos enxergando para os fortes números de exportações dentro da balança comercial”, disse.

A corretora também disse acreditar que a nova rodada de flexibilização para propriedades de não residentes será “tão ineficiente quanto as últimas” e sublinha que há 48 milhões de casas pré-vendidas ainda não construídas.

“A taxa de não conclusão aumentou drasticamente para 47% em média entre 2015 e 2023 vs. 17% antes de 2015, coincidindo com o início da inversão da pirâmide etária (chamada de crise demográfica)”, disse.

No primeiro semestre deste ano, oito a cada 10 incorporadoras privadas na China tiveram um declínio nas vendas superior a -25% na comparação anual, lembra ainda a corretora.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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