CSN ganha prazo para vender ações da Usiminas, diz Estadão
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) (CSN) ganhou mais tempo para a venda das ações que detém da Usiminas (USIM5). De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou o pedido da companhia e ampliou o prazo, mas a data não foi divulgada pois é considerada confidencial.
Em 2015, a CSN firmou acordo com o conselho depois de adquirir ações da siderúrgica mineira, com a data de limite de cinco anos se encerrando agora no mês de abril. A nova prorrogação está condicionada à continuidade da suspensão dos direitos políticos da companhia na Usiminas, que será válida até a venda das ações. Com isso, a CSN tem apenas os direitos patrimoniais.
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A condição imposta pelo Cade tem como objetivo preservar a concorrência no mercado, já que uma vez que é acionista da Usiminas, a CSN poderia tomar uma série de medidas que influenciasse no mercado.
A publicação cita fontes que explicam que o adiamento foi solicitado há um ano pela CSN, sendo que teriam sido solicitados pelo menos mais seis meses para vender os ativos, o que estenderia o prazo até outubro.
Por decisão do Cade, a CSN não pode ter mais do 5% das ações da Usiminas, sendo que hoje essa participação é de 16,66%.