CSN e CSN Mineração negam irregularidades em Porto de Itaguaí
A CSN (CSNA3) e a CSN Mineração (CMIN3) comunicaram nesta segunda-feira que mantiveram o pleno funcionamento das operações portuárias em Itaguaí (RJ) após conseguirem na justiça uma liminar que suspendeu a decisão da prefeitura local de parada temporária das atividades do Terminal de Contêineres da Sepetiba Tecon,
controlada da CSN, e do Terminal de Carvão (Tecar), da CSN Mineração.
A prefeitura de Itaguaí interditou na sexta-feira as operações do terminal de exportação de minério de ferro da CSN no porto da cidade. Segundo o governo municipal, foi constatado durante uma vistoria realizada em março “problemas nas estações de tratamento de efluentes, sendo que na CSN o efluente de minério de ferro é lançado de forma indireta, sem o monitoramento adequado, na Baía de Sepetiba”.
No sábado, a CSN e a CSN Mineração ajuizaram uma medida cautelar perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que acatou os pedidos e suspendeu a decisão da prefeitura.
De acordo com as empresas, as operações na região seguem em ritmo normal. Não houve qualquer impacto operacional para a CSN, a CSN Mineração ou a seus clientes.
As companhias reforçaram, em nota divulgado ao mercado, que “não reconhecem qualquer das acusações que lhe foram supostamente imputadas e esclarecem que a interdição se deu sem embasamento legal e de forma arbitrária, sem qualquer oportunidade de prestação de informações devidas ou de defesa”.
A CSN e a CSN Mineração ainda reiteraram que atuam em total conformidade ambiental e confirmam a validade de todas as licenças ambientais para suas operações portuárias em Itaguaí. As empresas afirmaram que continuarão tomando todas as providências legais que venham a ser necessárias para assegurar o pleno funcionamento de suas operações.