CSN (CSNA3) encerra 1T23 com prejuízo de R$ 823 milhões; mercado esperava lucro
A CSN (CSNA3) encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 823 milhões, revertendo o lucro de R$ 197 milhões do mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (03).
De acordo com a companhia, o número foi impactado pelo hedge de minério e o hedge accounting de câmbio, sem impacto de caixa.
“É importante ressaltar também que o efeito do hedge de minério é apenas transitório, uma vez que a forte
queda do Platts após o final do 1T23 deve trazer um impacto positivo para a posição em aberto, de forma a compensar majoritariamente o impacto que a companhia teve no primeiro trimestre”, explica.
O número ficou abaixo do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava cifra positiva de R$ 980 milhões.
Já a receita caiu 4%, a R$ 11 bilhões. O Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, somou R$ 3,2 bilhões, queda de 32%.
As vendas de aço da CSN no trimestre totalizaram 1,03 milhões de toneladas, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas de minério de ferro subiram 24%, para 8,6 milhões de toneladas.
No trimestre encerrado em março, a CSN apresentou alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 2,5 vezes, contra 2,2 vezes no quarto trimestre de 2022.
Segundo a empresa, o aumento temporário da alavancagem ocorreu devido à saída da base de cálculo dos fortes resultados do início de 2022, quando foram impactados pela guerra na Ucrânia.
“Quando se observa as perspectivas de resultados e geração de caixa para 2023, inclusive com a normalização das condições do capital de giro, espera-se uma redução gradual da alavancagem”, acrescentou o documento.
Com Reuters
Veja o documento: