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CSHG Real Estate pode subir mais de 27% em 2020 com bons dividendos, diz Itaú BBA

21 fev 2020, 9:14 - atualizado em 21 fev 2020, 9:16
Analistas estimam dividend yield de 5,2% em doze meses (Imagem: Unsplash/@vince67)

Dentre os diversos tipos de fundos imobiliários existentes no mercado, os de lajes corporativas (escritórios comerciais) possuem maior capacidade de aproveitar a retomada do mercado imobiliário.

Dentro deste contexto, o Itaú BBA listou recomendação de compra para o CSHG Real Estate (HGRE11), com preço-alvo de R$ 238 para o final de 2020 e dividend yield (expectativa de pagamento de dividendos sobre cotação do ativo) de 5,2% para o mesmo horizonte temporal.

Caso as projeções da equipe de análise liderada por Larissa Nappo se materializem, o fundo imobiliário poderá apresentar valorização de aproximadamente 27,2% – de acordo com o último fechamento.

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Aquisições em foco

O Itaú BBA destaca as últimas aquisições do fundo imobiliário, através de compra de imóvel na Chucri Zaidan, em bairro nobre de São Paulo, locado para a Vivo (VIVT4).

Além deste empreendimento, os analistas ressaltam a aquisição de imóvel na avenida Braz Leme, integralmente locado na modalidade built to suit (construído sob medid ) à empresa Totvs (TOTS3).

Analistas destacam recentes aquisições do fundo (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Para o banco, “os imóveis recém adquiridos estão localizados na cidade de São Paulo, aumentando ainda mais a exposição na cidade, região para o qual antecipamos uma redução de vacância mais rápida e aumento no valor do aluguel médio”.

Dentre os catalisadores do CSHG Real Estate, destacam-se a renovação do portfólio a cap rates (taxa de capitalização, lucro líquido sobre valor patrimonial) atrativos; desinvestimento de ativos não estratégicos e a aceleração na demanda por escritórios.

Por fim, as possíveis rescisões de atuais inquilinos, a baixa exposição a ativos triple A e a dificuldade na redução da vacância em ativos específicos, como Cenesp, Edifício Transatlântico, Edifício Verbo Divino, CE Cidade Nova e Edifício Guaíba se apresentam como riscos à tese de investimento.

Confira o último resultado do fundo: