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Crypto Storm #116: Regulamentar stablecoins pode ser melhor que desenvolver CBDCs?

28 jan 2022, 16:47 - atualizado em 28 jan 2022, 16:47
Confira a edição desta semana do podcast Crypto Storm

Nesta edição do podcast Crypto Storm (também disponível em vídeo ?), Lucca Benedetti, Valter Alencar e Narriman Silva começam falando sobre o comunicado do Federal Reserve (Fed), que decidiu adotar uma abordagem mais “hawkish” em relação ao aumento da taxa de juros. 

“Hawkish” indica que a autoridade monetária de um país defende o aumento da taxa de juros, para ter um maior controle fiscal e da inflação.

Valter comenta que o Federal Reserve, que é o Banco Central dos Estados Unidos, está tentando fazer algo que é tido como impossível, que é combater a inflação sem implodir o mercado.

Quanto a isso, Narriman aponta que a decisão do Fed, embora seja algo esperado, gera muita tensão no mercado, elevando a volatilidade deste de modo geral. 

Segundo os apresentadores, o mercado cripto estava em alta até o momento em que Jerome Powell, presidente do Fed, iniciou seu discurso. Após os comentários de Powell, o bitcoin (BTC) e demais criptomoedas caíram, sendo que o primeiro chegou ao nível de US$ 33 mil. 

Na sequência, Lucca relembra a ideia por trás da criação do bitcoin, em 2009. Segundo o apresentador, o bitcoin nasce como uma tentativa de tirar o poder sobre a economia das mãos dos bancos centrais, marcando o estágio inicial da descentralização. 

Os apresentadores, em seguida, passam ao tópico das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs), as quais foram o foco do relatório do Fed publicado na semana passada, ao invés dos criptoativos. 

A criação e o desenvolvimento de CBDCs lançam novas perguntas, como: qual seria a utilidade dos bancos, em termos de reserva de dinheiro, quando há uma moeda totalmente digital? Como fica a receita desses bancos? Há espaço para os bancos, em um mundo em que as grande potências usam a moeda digital de um banco central?

Lucca indaga, ainda, se o lóbi feito pelo setor de finanças tradicionais nos governos pelo mundo irá dificultar o desenvolvimento das CBDCs.

Na sequência, os apresentadores mencionam que a postura competitiva dos Estados Unidos em relação à China tem sua parcela de sentido, pois o país asiático, com sua CBDC sendo a mais desenvolvida do mundo, poderia substituir o sistema de pagamentos Swift, um sistema interbancário, internacional, implementado pelos Estados Unidos e que permite o envio de remessas em dólar pelo mundo.

A partir dessa hipótese, Valter cogita se uma regulamentação organizada e exigente para emissores de stablecoins, como Tether (USDT), poderia ser uma melhor maneira de inovar e de se colocar à frente do mercado, em comparação com o desenvolvimento de uma CBDC, desde seu estágio inicial.

Aperte agora o play para saber mais sobre a comparação entre stablecoins e CBDCs no mercado.

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Crypto Storm #116: Regulamentar stablecoins pode ser melhor que desenvolver CBDCs?

  

Crypto Storm em vídeo:

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