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‘Cruz da morte’: Entenda o padrão gráfico que o bitcoin (BTC) atingiu — e o que isso significa agora

18 nov 2025, 11:32 - atualizado em 18 nov 2025, 11:32
Bitcoin (BTC) na Cruz da Morte (Imagem: Money Times)
Bitcoin (BTC) na Cruz da Morte (Imagem: Money Times)

O bitcoin (BTC) caiu para tocar suportes de preços próximo dos US$ 90 mil, o que criou um padrão peculiar e conhecido do mercado de criptomoedas: a chamada “Cruz da Morte”. 

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Em termos técnicos, a Cruz da Morte do bitcoin é um padrão gráfico que acontece quando a média móvel de preços de curto prazo (50 períodos) cruza com a de longo prazo (200 períodos).

Bitcoin (BTC) Price Performance

Esse padrão é interpretado como uma pressão de curto prazo sobre os preços, isto é, os investidores tendem a aumentar a aversão ao risco em períodos em que a Cruz da Morte aparece. 

No entanto, a análise gráfica leva em conta o histórico do bitcoin e, nesses casos, vale a máxima: ganhos (ou perdas) passados não são garantia de ganhos (ou perdas) futuros.

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Na ponta do lápis: a Cruz da Morte mata o bitcoin (BTC)?

De acordo com Valter Rebelo, head de research de criptomoedas da Empiricus, há um certo exagero em chamar o padrão de “Cruz da Morte”.

No programa diário Morning Crypto, ele mostrou que, historicamente, esse padrão antecede a valorização da criptomoeda. 

Em resumo, duas semanas após a “Cruz da Morte”, a média de retorno acumulado é de 2%, com 64% dos retornos sendo positivos.

Período após o cruzamento Retorno médio nesse intervalo de tempo % dos dias em que os retornos são positivos no intervalo
1 Semana 0,25% 45%
2 Semanas 2% (acumulado) 64%
1 Mês Quase 0% 55%
2 Meses 15% 64%
3 Meses 26% 64%

Fonte: Morning Crypto. 

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Ou seja, tendencialmente, o bitcoin se recupera com mais força cerca de três meses após atingir o padrão de “Cruz da Morte”. “Muito provavelmente a gente ainda vai tocar os US$ 84 mil ainda neste ciclo”, diz o analista. 

E, vale dizer, mesmo que já tenham “executado” mais de quatrocentas vezes de acordo com o “Bitcoin Is Dead”, a maior criptomoeda do mundo (ainda) não morreu, mesmo após quedas significativas. 

Por último, vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e o investidor deve manter uma parcela responsável dos seus investimentos em ativos digitais. 

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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