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Crowdfunding ou FII? Especialista mostra diferenças entre os investimentos

11 jul 2019, 18:25 - atualizado em 11 jul 2019, 18:25
Precisamos investir em novas formas para fazer o mercado imobiliário crescer ainda mais, diz especialista (Imagem: Agência Brasil/Arquivo)

Com o surgimento de plataformas de crowdfunding no setor imobiliário, muitas dúvidas em relação a esta modalidade e os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) começaram a aparecer entre os investidores. Pensando nisso, Francisco Perez, head de investimentos da Glebba e especialista no assunto, propõe discutir sobre as diferenças entre as duas opções.

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Os FIIs são investimentos divididos por frações. Para adquirir as cotas, é preciso recorrer a uma corretora de valores ou a uma instituição autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O crowdfunding, por outro lado, pede que o investidor tenha conta em alguma plataforma especializada. O usuário escolhe o empreendimento em que deseja investir e realiza o aporte no valor desejado por meio de transferência via TED, DOC ou até mesmo boleto.

Perez chama atenção para a rentabilidade, que é diferente entre FIIs e crowdfundings. No FII, ela é mensal e ocorre por meio dos resultados do fundo. No caso do crowdfunding, existe uma prévia da rentabilidade.

“Cada produto tem sua peculiaridade e cabe ao investidor avaliar de acordo com a com a estratégia traçada, se vale ou não a pena agregar o investimento à sua carteira. O cálculo da rentabilidade é feito a partir do valor geral de vendas, de acordo com o percentual de cada investidor”, explica o especialista.

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Outra diferença está nos custos. Segundo Perez, nos investimentos via crowdfunding só se tem gastos com o valor da transferência bancária do aporte e com o desconto do imposto de renda sobre o valor dos rendimentos. Nos FIIs, a transação é cobrada pela corretora, mais as taxas administrativas, as taxas de performance e os impostos de renda sobre o lucro líquido na venda das cotas.

“O mercado imobiliário é um dos mais sólidos e tradicionais aqui no Brasil. Por isso, precisamos investir em novas formas para fazer esse setor crescer ainda mais”, defende Perez.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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