Cristofobia, hidroxicloroquina e queimadas: leia a íntegra do discurso de Bolsonaro na ONU
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou seu pronunciamento, na abertura da 75ª assembleia geral da ONU, para reafirmar argumentos já conhecidos no Brasil, além de lançar bandeiras às outras nações. Bolsonaro atacou a imagem negativa do país, e a atribuiu a “uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.”
Segundo o presidente, a riqueza da Amazônia desperta interesses internacionais “escusos” que, aliados a organizações brasileiras “impatrióticas”, desejam “prejudicar o governo e o próprio Brasil.”
Bolsonaro insistiu, também, que a projeção do Brasil no agronegócio explica “tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente“.
Passando ao largo do tema deste ano da assembleia, que é a promoção do multilateralismo, o presidente lançou um “apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, e encerrou sua participação afirmando que “o Brasil é um país conservador e cristão.”