Internacional

Crise de gás deve piorar depois que Europa queimar os estoques de inverno

05 out 2022, 15:57 - atualizado em 05 out 2022, 15:57
Gás
Os países europeus encheram os tanques de armazenamento em cerca de 90% de sua capacidade depois que a Rússia cortou o fornecimento de gás em resposta às sanções ocidentais impostas pela invasão da Ucrânia (Imagem: Pixabay/piviso)

A Europa pode enfrentar uma crise de energia ainda mais aguda no ano que vem depois de drenar seus tanques de gás natural para enfrentar o frio deste inverno, disse o chefe da Agência Internacional de Energia (AIE) nesta quarta-feira, enquanto a União Europeia procura maneiras de aliviar a crise.

Os países europeus encheram os tanques de armazenamento em cerca de 90% de sua capacidade depois que a Rússia cortou o fornecimento de gás em resposta às sanções ocidentais impostas pela invasão da Ucrânia.

Preços de gás, que aumentaram nos meses após a invasão em fevereiro, recuaram. Mas isso pode durar pouco, já que os países competem para comprar gás natural liquefeito (GNL) e outras alternativas às entregas de gasodutos russos.

Para ajudar a lidar com a questão, a União Europeia está considerando um teto para o preço do gás, uma questão que dividiu o bloco de 27 países, já que alguns países temem que possa dificultar a garantia de suprimentos.

“Com os estoques de gás quase em 90%, a Europa sobreviverá ao próximo inverno com apenas algumas fraturas, desde que não haja surpresas políticas ou técnicas”, disse Fatih Birol, diretor executivo da AIE, com sede em Paris.

Os verdadeiros desafios enfrentados pela Europa, que historicamente dependia da Rússia para cerca de 40% de seu gás natural, começarão em fevereiro ou março, quando o armazenamento precisar ser reabastecido depois que a alta demanda do inverno os drenar para 25% a 30%.

Os governos europeus agiram para amortecer os impactos para os consumidores dos preços mais altos e, na quarta-feira, a Alemanha disse que subsidiará as contas de energia no próximo ano pagando pouco menos de 13 bilhões de euros pelas taxas de uso cobradas pelas quatro empresas de redes de transmissão de alta tensão (TSO).

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