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Criptomoedas: o que está motivando o engajamento dos brasileiros?

28 dez 2021, 7:40 - atualizado em 28 dez 2021, 7:40
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Praticamente quase todos os brasileiros pesquisados pela Visa (97%) conhecem as criptomoedas (Imagem: Unsplash/Executium)

Criptomoedas e outras moedas digitais estão se tornando parte da consciência popular e têm tudo para crescer, especialmente nos mercados emergentes — o que, muito possível, terá amplas implicações nos pagamentos, nas finanças e no comércio.

O novo estudo global da Visa (VISA34) intitulado “The Crypto Phenomenon: Consumer Attitudes & Usage” (O fenômeno cripto: atitudes e usos do consumidor, em tradução livre), realizado em parceria com a LRW, revela que praticamente quase todos os brasileiros pesquisados (97%) conhecem as criptomoedas.

Cerca de um terço dos pesquisados estão diretamente engajados com as mesmas, seja como meio de investimento (proprietários passivos) ou para fazer transações comerciais e enviar ou receber dinheiro (proprietários ativos).

O estudo também concluiu que há quase duas vezes mais proprietários ativos do que passivos, e que os dois grupos são compostos principalmente por homens da geração millennial.

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Engajamento

Maioria dos proprietários ativos e passivos consideram as criptomoedas uma inovação nas finanças (Imagem: Pixabay/cryptostock)

O interesse dos clientes em criar soluções cripto vem em um momento em que a pesquisa da Visa também revela que os brasileiros pesquisados têm uma percepção amplamente positiva das criptomoedas.

A maioria dos proprietários ativos e passivos (80% e 81% respectivamente), bem como os consumidores curiosos (77%), consideram as criptomoedas uma inovação nas finanças.

A grande parte também concorda que elas se tornarão algo comum em 10 anos e, em 5 anos, serão uma ferramenta útil para enviar dinheiro a amigos e familiares.

Proprietários ativos também consideram mais vantajoso investir em criptomoedas do que em ações (71%) e, de modo geral, os consumidores engajados as veem como uma forma de construir um patrimônio e diversificar seus portfólios.

Só 8% dos pesquisados disseram ter se informado sobre criptomoedas, mas não as veem com bons olhos.

A pesquisa concluiu também que os proprietários ativos e passivos de criptomoedas citam a instabilidade e o fato de não terem dinheiro suficiente como os principais impeditivos para serem mais ativos e engajados com a moeda, enquanto os pesquisados que não têm criptomoedas citam a falta de conhecimento (60%) e de fundos (51%), além do risco de instabilidade como as principais barreiras ao engajamento.

Entretanto, os brasileiros ativos e passivos que já têm criptomoedas são os que têm maior probabilidade de serem motivados a participar desse mercado, pois as consideram o meio financeiro do futuro (38% e 44%) e uma forma de construir um patrimônio (35% e 44%).

Da mesma forma, os consumidores curiosos a respeito das criptomoedas são os com maior probabilidade de serem motivados, pois consideram as criptomoedas o futuro dos serviços financeiros e um meio de construir riqueza (44%).

O estudo também mostra que o Bitcoin é conhecido por praticamente todos os pesquisados brasileiros e cerca de um quarto das pessoas que conhecem as criptomoedas tem esse ativo.