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Criptomoedas, inteligência artificial e NFTs têm algo muito importante em comum; entenda

30 maio 2023, 16:28 - atualizado em 30 maio 2023, 16:29
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Seria extremamente benéfico que as instituições de ensino superior oferecessem aos alunos a oportunidade de explorar temas complementares, como NFTs, diz CMO da Lumx. (Imagem: Raul Aragão/Divulgação)

A integração das recentes tecnologias, como inteligência artificial, chatbots de linguagem generativa como ChatGPT, colecionáveis digitais (NFTs) e criptomoedas, está redefinindo o panorama da atualidade e têm algo em comum: a necessidade de regulamentação consciente e a responsabilidade na educação da nova geração.

Estes são temas que precisam ser abordados nas escolas, segundo Amanda Marques, CMO na Lumx Studios, startup especializada em aplicações e interações com NFTs. A startup recebeu um aporte do BTG Pactual em abril. O banco adquiriu 20% da empresa.

Conforme Marques, essas inovações estão ganhando um lugar cada vez mais importante em diversas áreas da sociedade. Para ela é essencial que o sistema educacional pense em como inserir essa nova realidade.

“À medida que utilizamos cada vez mais novas tecnologias, é de extrema importância que as instituições educacionais, como escolas e universidades, repensem suas grades curriculares para incluir temas essenciais que irão moldar o futuro do trabalho e das relações na sociedade”, explica.

Isso porque a velocidade do avanço tecnológico está gerando um debate sobre a necessidade de uma pausa consciente e regulamentada.

Criptomoedas e inteligência artificial: por que educar sobre?

A discussão sobre regulação, tanto de inteligência artificial quanto do mercado de criptomoedas, é algo em pauta em grandes potências como Estados Unidos e China. No Brasil não é diferente. Na esteira dessas inovações, o aprendizado e a educação têm o desafio de preparar as gerações futuras para este novo mundo, comenta a especialista.

Nessa nova economia, a aprendizagem não é mais um processo linear e unidimensional, mas um ecossistema complexo e multifacetado que deve incorporar essas tecnologias emergentes, afirma. 

“Capacitar os alunos com um entendimento abrangente das tecnologias emergentes e promover seu uso de forma segura e responsável é parte fundamental desse processo educacional. A educação para a nova realidade tecnológica vai além do ensino de habilidades técnicas, demandando uma abordagem igualmente rigorosa no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais”, explica.

Da mesma forma, de acordo com a análise da CMO, seria extremamente benéfico que as instituições de ensino superior oferecessem aos alunos a oportunidade de explorar temas complementares, como NFTs, Web3 e criptomoedas.

Assim, os alunos poderiam compreender e se preparar para a crescente influência da economia digital no futuro, um assunto ainda pouco abordado de forma ampla na educação convencional.

“As universidades, assim como as escolas, têm um papel fundamental na preparação dos estudantes para a nova realidade do mercado de trabalho, que está cada vez mais imersa na tecnologia. As mudanças tecnológicas estão transformando rapidamente todas as indústrias, e a educação superior deve acompanhar esse ritmo”, diz. 

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