Bitcoin (BTC)

Criptomoedas em baixa após invasão de outra corretora

20 jun 2018, 11:06 - atualizado em 20 jun 2018, 11:06

Por Investing.com – Criptomoedas estavam em baixa nesta quarta-feira em meio a notícias de invasão a outra corretora sul-coreana.

bitcoin era negociado a US$ 6.626,10, em queda de 2,27%, na corretora Bitfinex às 09h39.

A corretora sul-coreana Bithumb suspendeu os serviços de negociação depois que o site foi invadido na quarta-feira. A sexta maior plataforma do mundo perdeu cerca de 35 bilhões de wons (US$ 31,5 milhões) de várias moedas virtuais, incluindo ripple. As moedas serão cobertas pelas reservas das empresas, disse a Bithumb.

É apenas o mais recente de vários ataques de moedas, já que a segurança continua sendo uma das maiores ameaças às moedas digitais.

Apenas duas semanas atrás, a Coinrail perdeu cerca de US$ 37,2 milhões em moedas, ao passo que hackers roubaram mais de US$ 500 milhões da corretora Coincheck em janeiro.

Criptomoedas operavam em queda de forma geral após as notícias, com o valor total de capitalização de mercado total caindo para US$ 283 bilhões no momento de redação desta matéria, em comparação com US$ 291 bilhões na terça-feira.

ethereum estava em baixa, recuando 3,54% para US$ 522,48 na corretora Bitfinex. O ripple, terceira maior criptomoeda, caía 4,54% e era negociado a US$ 0,553028 enquanto o litecoin era negociado a US$ 96,129, queda de 4,18%.

As moedas digitais têm enfrentado dificuldades nas últimas semanas devido a acusações de manipulação de preços e a um relatório do Banco de Compensações Internacionais dizendo que moedas alternativas não são escalonáveis.

Enquanto isso, Lloyd Blankfein, diretor-geral do Goldman Sachs (NYSE:GS), ainda não está pronto para descartar moedas alternativas. Embora ele não seja um fã, ele acredita que as criptomoedas podem se tornar uma classe de ativos estabelecida no mundo financeiro.

“Eu não posso dizer por que [criptomoedas] devem funcionar, mas se funcionarem eu seria capaz de explicar em retrospecto por que isso aconteceu”, disse ele. “Eu não sou da turma de dizer ‘caramba!’, porque é desconfortável comigo, porque não é familiar, isso não pode acontecer.”

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