Criptomoeda ‘queridinha’ do Elon Musk tem recordes de transações após copiar Bitcoin (BTC) e opera com ganhos
A Dogechain, blockchain onde funciona a criptomoeda meme de cachorro Dogecoin (DOGE), observa um recorde em transações nesta semana após a implementação do padrão DRC-20, que permite a criação de memecoins, ou tokens na rede.
A ideia é a mesma por trás dos BRC-20, o padrão implementado no Bitcoin (BTC) que facilita a criação de criptomoedas dentro da rede. Nesta terça-feira (17), foram registradas mais de 560 mil transações diárias na rede. Já no caso da Dogecoin, mais de 700 mil transações foram contabilizadas no dia.
As criptomoedas em grande maioria são memecoins, criptomoedas memes, até o momento em ambas as redes. Elas são atreladas, e rastreadas na rede, com inscrições feitas na menor unidade do Bitcoin, chamados de Satoshis.
A Dogecoin é uma das “queridinhas” do bilionário Elon Musk. Tanto é que o bilionário já comentou sobre a criptomoeda em seu Twitter por diversas vezes e responde frequentemente o criador Billy Markus, mais conhecido como Shibetoshi Nakamoto na rede social.
Musk também recentemente substituiu o logo do pássaro azul do Twitter pelo símbolo da criptomoeda, como forma de pagar promessa feita à Markus antes de comprar a plataforma.
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Dogecoin: Pode copiar, só não faz igual
Na rede da Dogecoin, o padrão se mantém o mesmo. Essas memecoins são inscritas nos Shibes, a menor unidade de um DOGE. Como as taxas destas inscrições são pagas em DOGE, a procura pela moeda meme aumenta, e seu preço acompanha.
O token de cachorro já sobe mais de 3% nas últimas horas, a US$ 0,74, e acumula alta de mais 3% na semana. Contudo, no mês, o token recua 18%, reduzindo os ganhos acumulados no ano para 5,7%.
A rede da Dogecoin é uma rede EVM, ou Máquina Virtual da Ethereum (ETH). Isso significa que foi construída com os padrões e códigos inteligentes da Ethereum (ETH), e seu ecossistema é compatível com ela.
No caso da rede Bitcoin, a blockchain sofreu um congestionamento dias após a criação desses tokens, e o valor de mercado somando todas memecoins criadas na rede chegou a meio milhão de dólares. Além dos DRC-20, o padrão também permite a inscrição de imagens nos shibes, fazendo com que se transformem em algo como NFTs.
No Bitcoin, esses “NFTs” foram apelidados de Ordinals, já no Dogecoin são chamados de Cardinals. A carteira mais utilizada para interagir com esses tokens, na rede Bitcoin, é a Unisat. Na rede Dogecoin, Unielon.