Criminoso sequestra ônibus na Ponte Rio-Niterói e mantém passageiros como reféns
Um criminoso sequestrou um ônibus da Viação Galo Braco na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira (20), mantendo os passageiros como reféns.
Equipes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil e da Polícia Militar estão no local para realizar negociações com o criminoso, segundo apurado pela reportagem da Globo.
Neste momento, negociadores do Bope (Batalhão de Operações Especiais), grupo de elite da Polícia Militar, estão no local para liberar o veículo.
“Temos um homem que se identificou como policial militar e que se identificou como policial militar. Ele parou o ônibus da Galo Branco na Ponte Rio-Niterói. Ele está ameaçando jogar gasolina no ônibus, colocando os passageiros em perigo. Estamos em negociação com ele para liberar mais reféns, não sabemos qual o real propósito dele”, declarou Sheila Sena, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal.
Sequestro
Segundo as primeiras informações, por volta das 6h00 um homem armado que estava dentro do ônibus obrigou o motorista a atravessar o coletivo na pista, na altura do vão central. O ônibus sequestrado é da Empresa Galo Branco, Linha 2520, que faz o trajeto Jardim Alcântara, em São Gonçalo, até o Estácio, no centro da capital.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o sequestrador teria se identificado como policial militar e teria dito que estava com gasolina, ameaçando incendiar o coletivo.
Ainda não há confirmação do número de reféns e policiais rodoviários federais conduzem uma negociação neste momento. Duas passageiras passaram mal e foram liberadas pelo sequestrador. Elas já receberam atendimento médico, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde delas. Um homem também foi liberado.
A Ponte Rio-Niterói fica na BR-101, uma via de jurisdição federal. O cerco ao ônibus sequestrado é feito pela PRF e pela Polícia Militar. Equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar chegaram há pouco ao local, com especialistas em ocorrências com reféns, e devem assumir as negociações.
Com a contribuição de Akemi Nitahara, da Agência Brasil, e Icaro Matos, repórter do Radiojornalismo