Criação de vagas nos EUA deve ter desacelerado em junho, com taxa de desemprego de 3,6%
Os empregadores dos Estados Unidos provavelmente contrataram o menor número de trabalhadores em 14 meses em junho, mas a taxa de desemprego deve ter permanecido perto das mínimas pré-pandemia, ressaltando o aperto do mercado de trabalho que poderia encorajar o Federal Reserve a adotar outro aumento de 0,75 ponto percentual da taxa de juros neste mês.
Apesar da desaceleração prevista da criação de vagas no mês passado, o relatório de emprego do Departamento do Trabalho, a ser divulgado nesta sexta-feira, pode aliviar os temores de uma recessão que se instalaram nos últimos dias após uma série de dados econômicos fracos, que vão desde os gastos dos consumidores até a manufatura.
Enquanto a demanda por mão-de-obra está esfriando no setor de produção de bens sensíveis à taxa de juros, as empresas do setor de serviços estão lutando para encontrar trabalhadores.
Havia 11,3 milhões de vagas de emprego abertas no final de maio, com 1,9 emprego para cada pessoa desempregada.
“É muito, muito difícil ter uma recessão com tantas vagas de emprego abertas”, disse Jonathan Golub, estrategista chefe de ações dos EUA no Credit Suisse.
“Na realidade, uma recessão, mais do que qualquer outra coisa, é um colapso no mercado de trabalho, um pico na taxa de desemprego, e neste momento, não estamos vendo nada que se pareça com isso.”
A economia norte-americana provavelmente abriu 268.000 vagas fora do setor agrícola no mês passado, depois de 390.000 em maio, de acordo com pesquisa da Reuters com economistas.
Esse seria o menor ganho desde abril de 2021 e pouco mais da metade da média mensal de 488.000 postos de trabalho este ano.
As estimativas variaram de 90.000 a 400.000 vagas.
Ainda assim, o ritmo estaria bem acima da média que prevalecia antes da crise da Covid-19.
A taxa de desemprego deve permanecer em 3,6% pelo quarto mês consecutivo.
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