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CRI da MRV paga 18,19% ao ano, põe renda fixa no mapa e não imbica com deflação

16 set 2022, 15:41 - atualizado em 16 set 2022, 15:41
MRV
CRI da MRV: Rentabilidade estimada é capaz de dobrar o capital investido em pouco mais de quatro anos (Imagem: MRV/Divulgação)

A renda fixa continua oferecendo excelentes oportunidades de ganhos com o risco retorno mais atrativo que o da renda variável. Esse é o caso ao investir no CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliário) emitido pela MRV (MRVE3) que tem rentabilidade líquida de 18,19% ao ano.

O investimento encontra-se disponível para aplicações na Nu Invest, a corretora de valores do Nubank (NU), com valor mínimo de R$ 1.023,93.

O dinheiro emprestado pelo investidor à MRV será devolvido no dia 30 de dezembro de 2026, mas havendo a possibilidade de venda antecipada do CRI a qualquer momento no mercado secundário.

Caso o investidor aplique o valor mínimo e segure o seu título até o vencimento mencionado obterá a quantia estimada de R$ 2.093,20. O carrego do CRI da MRV é de CDI + 4% ao ano.

Ou seja, em pouco mais de quatro anos, o investidor que aplique nesse título de crédito privado conseguirá dobrar o seu capital, e sem cobrança de Imposto de Renda sobre os seus lucros.

À título de comparação, os mesmos R$ 1.023,93 aplicados na poupança até o dia 30 de dezembro de 2026 renderiam R$ 1.418,17.

Deflação é risco para investir em CRIs?

Seja aplicando diretamente nos CRIs, ou por meio dos fundos imobiliários, com os chamados fundos de papel, o investidor se assustou com a queda de dividendos nos últimos meses com o ciclo de deflação no Brasil.

O aperto no bolso fez muitos se questionarem se é o momento de se desfazer de CRIs ou fundos de papel. A reposta é muito clara para o Itaú BBA.

A gestora explica que a redução de dividendos dos fundos imobiliários de CRIs é pontual ainda que a distribuição de proventos dos FIIs que possuem portfólios indexados ao IPCA seja negativamente impactada por causa da deflação.

Os fundos de recebíveis costumam pagar rendimentos indexados ao IPCA – ou ao CDI – mais uma taxa fixa de juros. Por isso, o cenário de arrefecimento da inflação tem preocupado os investidores, que temem uma queda acentuada nos proventos desses FIIs.

No entanto, o Itaú BBA esclarece que a provável redução dos dividendos dos FIIs de recebíveis poderá ser amenizada pelos gestores através de medidas como:

  • Operações (CRIs) que possuem proteção contra deflação mensal, o que minimizaria os impactos nos proventos;
  • Alguns fundos possuem resultados acumulados, que podem ser utilizados para amenizar as quedas nas distribuições de setembro e outubro;
  • Fundos mistos, ou seja, que também possuam parcelas indexadas ao CDI, por exemplo, conseguiriam amortecer a queda na distribuição usando a receita gerada pelos CRIs indexados ao CDI.

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