CRI da MRV paga 18,19% ao ano, põe renda fixa no mapa e não imbica com deflação
A renda fixa continua oferecendo excelentes oportunidades de ganhos com o risco retorno mais atrativo que o da renda variável. Esse é o caso ao investir no CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliário) emitido pela MRV (MRVE3) que tem rentabilidade líquida de 18,19% ao ano.
O investimento encontra-se disponível para aplicações na Nu Invest, a corretora de valores do Nubank (NU), com valor mínimo de R$ 1.023,93.
O dinheiro emprestado pelo investidor à MRV será devolvido no dia 30 de dezembro de 2026, mas havendo a possibilidade de venda antecipada do CRI a qualquer momento no mercado secundário.
Caso o investidor aplique o valor mínimo e segure o seu título até o vencimento mencionado obterá a quantia estimada de R$ 2.093,20. O carrego do CRI da MRV é de CDI + 4% ao ano.
Ou seja, em pouco mais de quatro anos, o investidor que aplique nesse título de crédito privado conseguirá dobrar o seu capital, e sem cobrança de Imposto de Renda sobre os seus lucros.
À título de comparação, os mesmos R$ 1.023,93 aplicados na poupança até o dia 30 de dezembro de 2026 renderiam R$ 1.418,17.
Deflação é risco para investir em CRIs?
Seja aplicando diretamente nos CRIs, ou por meio dos fundos imobiliários, com os chamados fundos de papel, o investidor se assustou com a queda de dividendos nos últimos meses com o ciclo de deflação no Brasil.
O aperto no bolso fez muitos se questionarem se é o momento de se desfazer de CRIs ou fundos de papel. A reposta é muito clara para o Itaú BBA.
A gestora explica que a redução de dividendos dos fundos imobiliários de CRIs é pontual ainda que a distribuição de proventos dos FIIs que possuem portfólios indexados ao IPCA seja negativamente impactada por causa da deflação.
Os fundos de recebíveis costumam pagar rendimentos indexados ao IPCA – ou ao CDI – mais uma taxa fixa de juros. Por isso, o cenário de arrefecimento da inflação tem preocupado os investidores, que temem uma queda acentuada nos proventos desses FIIs.
No entanto, o Itaú BBA esclarece que a provável redução dos dividendos dos FIIs de recebíveis poderá ser amenizada pelos gestores através de medidas como:
- Operações (CRIs) que possuem proteção contra deflação mensal, o que minimizaria os impactos nos proventos;
- Alguns fundos possuem resultados acumulados, que podem ser utilizados para amenizar as quedas nas distribuições de setembro e outubro;
- Fundos mistos, ou seja, que também possuam parcelas indexadas ao CDI, por exemplo, conseguiriam amortecer a queda na distribuição usando a receita gerada pelos CRIs indexados ao CDI.
Siga o Money Times no Instagram!
Conecte-se com o mercado e tenha acesso a conteúdos exclusivos sobre as notícias que enriquecem seu dia! Sete dias por semana e nas 24 horas do dia, você terá acesso aos assuntos mais importantes e comentados do momento. E ainda melhor, um conteúdo multimídia com imagens, vídeos e muita interatividade, como: o resumo das principais notícias do dia no Minuto Money Times, o Money Times Responde, em que nossos jornalistas tiram dúvidas sobre investimentos e tendências do mercado, lives e muito mais… Clique aqui e siga agora nosso perfil!
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.