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Crescimento de serviços da China atinge mínima de 3 meses em janeiro, revela PMI

05 fev 2020, 8:43 - atualizado em 05 fev 2020, 8:43
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A desaceleração no crescimento sugere que o setor de serviços, que responde por mais da metade da economia, enfrenta desafios persistentes apesar de medidas de estímulo e a “Fase 1” do acordo comercial (Imagem: Reuters/Tyrone Siu)

O crescimento do setor de serviços da China desacelerou pelo segundo mês seguido em janeiro, uma temporada tradicional de vendas agitadas, atingindo mínima de três meses conforme as empresas cortaram os preços e as novas encomendas diminuíram, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit.

O PMI de serviços caiu a 51,8 no mês passado de 52,5 em dezembro, mas ainda ficou acima da mínima de oito meses atingida em outubro.

A desaceleração no crescimento sugere que o setor de serviços, que responde por mais da metade da economia, enfrenta desafios persistentes apesar de medidas de estímulo e a “Fase 1” do acordo comercial com os Estados Unidos.

A leitura também não deve refletir o impacto inicial da crise do coronavírus que surgiu no fim de janeiro e que pode pesar com força sobre o crescimento.

“A recuperação econômica da China não foi forte o suficiente devido à melhora limitada da demanda, e algumas empresas não reabasteceram os estoques”, disse em nota Zhong Zhengsheng, diretor de análise macroeconômica do CEBM Group.

As empresas de serviços informaram um aumento menor no volume de novos trabalhos em janeiro e continuaram a enfrentar custos mais elevados de trabalho e combustíveis. A demanda enfraqueceu internamente, enquanto as novas encomendas do exterior avançaram modestamente em relação ao mês anterior.

O PMI Composto do Caixin, também divulgado nesta quarta-feira desacelerou a 51,9 em janeiro de 52,6 em dezembro.