Cresce a exportação da soja do Mato Grosso do Sul por via fluvial
A conexão hidrográfica da produção graneleira do Mato Grosso do Sul com os compradores argentinos, e de até outras paragens mundiais, aumentou. No extremo Sudoeste do estado, em Porto Murtinho, entrou em operação mais um terminal privado, em paralelo ao incremento do terminal público já funcionando.
O primeiro embarque da safra 19/20 de soja, nesta semana, já alcançou 56 mil toneladas, que em barcaças vão navegar pelos rios Paraná e Paraguai até Rosário, na Argentina.
A Agência Portuária de Porto Murtinho falou em 26 mil/t no terminal público e 30 mil no recém-inaugurado inaugurado do Grupo FV Cereais.
Mato Grosso do Sul terá nova safra recorde de soja nesse ano, previsto superar 10 milhões de toneladas, e boa parte tem uma janela de escoamento melhorada, que abaixa custos do frete e permite os compradores pagarem um ágio de prêmio aos exportadores.
Indústrias argentinas de farelo de soja – o país exporta mais valor agregado na cadeia que o Brasil – são compradoras naturais do grão do Mato Grosso do Sul, mas também os portos fluviais do país recebem graneleiros de grande porte para rotas ocenânicas.