Credores da Americanas (AMER3), Ifix em recuperação; o que movimentou os fundos imobiliários hoje
Apesar do feriado de aniversário da cidade de São Paulo, a Bolsa brasileira teve pregão nesta quarta-feira (25) e o dia foi relativamente movimentado para os fundos imobiliários.
O índice referência do setor (Ifix) da B3 tenta buscar uma recuperação após cair ao menor patamar em mais de um mês. Com isso, o Ifix fechou em alta de 0,17%, aos 2.817 pontos, em dia marcado pela baixa liquidez. O volume de negócios foi menor do que o registrado no pregão de 29 de dezembro, o último de 2022.
Fundos imobiliários de destaque
Entre os fundos, o Rio Bravo Ifix (RBFF11) liderou as altas no dia, com avanço de 4,90%. Na sequência, ficou o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11), que subiu 3,19%.
Na outra ponta, o fundo imobiliário Riza Terrax (RZTR11) teve a maior queda do pregão, de 1,63%.
FIIs na lista de credores da Americanas
O destaque do dia no mercado financeiro foi a divulgação da lista de credores pela Americanas (AMER3), que protocolou documento com quase 8 mil nomes ao processo de recuperação judicial.
A dívida total da varejista é de R$ 41,2 bilhões e a lista de grandes bancos, fornecedores tanto pessoa jurídica quanto física à fundos imobiliários.
Em levantamento realizado pelo Money Times, a Americanas deve pelo menos mais de R$ 10,1 milhões a FIIs dos segmentos de shoppings e logística. Entre eles, estão Bresco Logística (BRCO11), CSHG Logística (HGLG11), XP Log (XPLG11), Max Retail (MAXR11), Ancar IC (ANCR11) e Vida Nova (FIVN11).
Segundo o documento, o maior débito da varejista é com o CSHG Logística, no qual há dois lançamentos, um no valor de R$ 4,2 milhões e outro de R$ 1,1 milhão.
Ao BRCO11, os valores somam R$ 667,8 mil; ao XP Log o total é perto de R$ 850 mil; enquanto o valor devido ao Max Retail passa de R$ 514 mil. Já ao fundo da Ancar Ivanhoe Shopping Centers, o montante passa dos R$ 619 mil.
Além desses, tem ainda um débito de R$ 777,9 mil com o fundo imobiliário não listado na Bolsa RB Capital Petros, além de uma dívida perto de R$ 872 mil com a Aratulog Armazenagem, um condomínio de galpões logísticos na Bahia que pertence ao fundo VBI Logística (LVBI11).