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Crédito rural: contratação nos primeiros 4 meses do Plano Safra é de R$ 124,5 bi

05 nov 2021, 8:50 - atualizado em 05 nov 2021, 8:50
Milho
Segundo o Ministério da Agricultura, em nota, foram 843 mil operações (+2%) feitas por produtores rurais, cooperativas e agroindústria (Imagem: Pixabay/Hornet_Pictures)

A contratação de crédito rural de julho a outubro, os quatro primeiros meses do Plano Safra 2021/2022, soma R$ 124,5 bilhões, 39% mais que em igual período da safra anterior.

Segundo o Ministério da Agricultura, em nota, foram 843 mil operações (+2%) feitas por produtores rurais, cooperativas e agroindústria.

A contratação de crédito para investimentos cresceu 55% em relação à safra passada. “No balanço, o saldo para novas contratações de investimento é de 47% da programação inicial, ou seja, ainda restam R$ 34,3 bilhões distribuídos nos diferentes programas”, disse a pasta na nota.

Ainda conforme a Agricultura, os programas com maior comprometimento de recursos foram o Moderfrota (75%), Procap-Agro (61%), Proirriga (55%) e Inovagro (54%). “Não menos intensas foram as contratações em linhas de financiamento de investimentos por meio de fontes não equalizadas, como Fundos Constitucionais, Poupança Rural e outras fontes livres, em que 62% já foram utilizados.”

No Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), as contratações até o momento correspondem a 43% dos recursos programados. “Embora a maioria é para investimentos em sistemas de plantio direto na palha e em recuperação de pastagens degradadas, observa-se que o financiamento para plantio florestal mais que dobrou e à adequação/regularização ambiental aumentou em cerca de quatro vezes.”

Em outubro, a pasta observa o início das contratações de investimentos no âmbito do Programa ABC e PCA com recursos provenientes da fonte Recursos Obrigatórios.

No ABC, foram quatro contratos totalizando R$ 8 milhões, e no PCA, dois contratos num total de R$ 62,8 milhões.

De acordo com o ministério, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) “teve uma boa recuperação nas liberações de outubro”, especialmente no custeio e comercialização, com aumento de 56% no número de contratos e 18% no valor contratado, ante o mesmo período da safra passada.