Política

Crédito fiscal infantil deve impulsionar economia e compensar redução do auxílio-desemprego, diz Casa Branca

15 jun 2021, 19:20 - atualizado em 15 jun 2021, 19:20
Joe Biden
A autoridade da Casa Branca afirmou que as medidas teriam apenas um impacto de curto prazo sobre os gastos (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

O governo do presidente Joe Biden projeta que o início do pagamento do crédito fiscal infantil em julho dará um sólido impulso à economia dos Estados Unidos, que deve mais do que compensar a suspensão dos benefícios adicionais ao desemprego em 25 Estados, disse uma autoridade da Casa Branca nesta terça-feira.

Metade dos Estados norte-americanos está reduzindo 300 dólares adicionais em auxílio-desemprego nas próximas semanas, citando preocupações de que os recursos estejam contribuindo para a escassez de mão de obra em alguns setores.

A autoridade da Casa Branca afirmou que as medidas teriam apenas um impacto de curto prazo sobre os gastos, e disse que o plano de alívio à Covid-19 do presidente Joe Biden sempre teve a intenção de ser encerrado quando não fosse mais necessário.

O pagamento do crédito fiscal infantil, que chegará a milhões de famílias norte-americanas em julho, incluindo 88% das crianças no país, teria um impacto mais duradouro na redução da pobreza infantil e no aumento do potencial de ganho futuro, afirmou essa autoridade, enfatizando o esforço de Biden para tornar os pagamentos permanentes.

A perspectiva geral para a economia norte-americana parece positiva, disse a autoridade, citando projeções otimistas do Banco Mundial e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que preveem um crescimento de quase 7% em 2021.

“Trata-se de políticas gerais, incluindo a força do plano de auxílio e investimentos de longo prazo, e esses são robustos”, disse a autoridade, acrescentando que a diminuição dos benefícios de emprego suplementares seria temporária, durando apenas 90 dias.