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Creditas levanta US$ 255 milhões em nova rodada de captação

18 dez 2020, 9:12 - atualizado em 18 dez 2020, 11:06
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A Creditas planeja usar os recursos para financiar sua subsidiária recém-lançada no México, que começou a conceder empréstimos em julho, disse Furio (Imagem: Reuters)

A plataforma de crédito brasileira Creditas levantou 255 milhões de dólares em sua quinta rodada de captação para financiar a expansão internacional e impulsionar o crescimento de empréstimos, disse a fintech em um comunicado nesta sexta-feira.

Esta nova rodada, liderada pelo investidor de impacto LGT Lightstone, avaliou a Creditas em 1,75 bilhão de dólares, quase o dobro do valor que a fintech alcançou pouco mais de um ano atrás, disse o presidente da Creditas, Sergio Furio, em entrevista à Reuters.

Além da LGT, Tarsadia Capital, Welligton Management, e.ventures e Sunley House Capital, uma afiliada da Advent International, também investiram na Creditas nesta rodada de financiamento, bem como os investidores existentes SoftBank Group Corp 9984.T, Kaszek e Amadeus Capital Partners e VEF.

Fundada em 2012 por Furio, um ex-consultor espanhol, a Creditas se especializou em empréstimos garantidos por ativos como imóveis, automóveis e salários – algumas dessas linhas são evitadas por bancos tradicionais.

A Creditas planeja usar os recursos para financiar sua subsidiária recém-lançada no México, que começou a conceder empréstimos em julho, disse Furio, acrescentando que a fintech também pretende lançar novos produtos e serviços, sem fornecer detalhes. Novas contratações no setor de tecnologia estão no horizonte.

Furio disse que os recursos permitirão à Creditas dobrar sua carteira de empréstimos para mais de 2 bilhões de reais nos próximos 12 meses. A fintech encerrou setembro com 1,04 bilhão de reais em empréstimos e as receitas totalizaram 232,1 milhões de reais nos primeiros nove meses de 2020.

Quando a pandemia atingiu o Brasil em março, a Creditas decidiu desacelerar os desembolsos de empréstimos, pois temia um aumento da inadimplência e falta de funding para financiar novas operações, disse Furio. Em julho, porém, retomou os desembolsos, com a inadimplência sob controle, acrescentou o executivo.

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