Credit Suisse vê inúmeras vantagens na oferta de ações da Via Varejo
Na avaliação dos analistas do Credit Suisse, a oferta de ações da Via Varejo (VVAR3) veio em um bom momento.
Além de dar mais conforto à companhia para investir em seu marketplace, realizar pequenas aquisições e melhorar suas soluções de pagamento, a operação deve permitir que a varejista reverta algumas tendências vistas nos primeiros resultados do ano, como o aumento do desconto de recebíveis, que chegou a R$ 3,4 bilhões, e da conta de fornecedores para 166 dias.
“A oferta também deve expor o time de administração da Via Varejo para a comunidade financeira internacional, o que vemos como uma grande oportunidade, uma vez que a empresa não está no radar da maioria”, afirmaram Victor Saragiotto e Pedro Pinto, em relatório enviado aos clientes nesta quinta-feira (4).
A oferta poderá girar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. Serão vendidos, a princípio, 220 milhões de ações, com possibilidade de acréscimo em até 35% – ou 77 milhões de ações.
A Via varejo informou que os recursos captados serão destinados para investimentos em tecnologia e logística, inovação e desenvolvimento, além da otimização da estrutura de capital, incluindo reforço de capital de giro.
O banco suíço adotou uma perspectiva mais otimista para os papéis da companhia, reiterando a recomendação de outperform (compra) e o preço-alvo em 12 meses de R$ 21.
Drive thru
Paralelamente ao anúncio da oferta bilionária, a empresa lançou um sistema de drive thru para que clientes possam retirar produtos comprados na Casas bahia e no Pontofrio.
Segundo Abel Ornelas, COO da Via Varejo, o objetivo do novo serviço é facilitar o processo de compra do consumidor, tornando a entrega mais eficaz e segura.
Entre os produtos disponíveis nesse formato de entrega estão os das categorias de eletrônicos e utilidades domésticas.