Credit Suisse: Vazamento maciço revela possíveis laços criminais em 18 mil contas
Um vazamento maciço do Credit Suisse revelou que o banco de investimento global administrava contas de criminosos conhecidos e violadores de direitos humanos.
Os dados, que foram obtidos pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung e compartilhados com jornais como o The New York Times, incluem informações sobre mais de 18 mil contas bancárias abertas desde a década de 1940 até 2010, contendo um total de US$ 100 bilhões em ativos.
De acordo com relatos da mídia internacional, dentre os titulares das contas, estava um chefe de espionagem iemenita ligado à tortura e funcionários venezuelanos envolvidos em um escândalo de corrupção.
Em comunicado, o Credit Suisse disse no domingo (20) que “rejeita veementemente as alegações e insinuações sobre as supostas práticas de negócios do banco”.
Cerca de 90% das contas no vazamento foram fechadas ou estavam em processo de fechamento antes do início das investigações da mídia, disse o banco.
O Credit Suisse ainda acrescentou que não pode comentar sobre clientes individuais e que já tomou medidas, no momento, “relevantes” para lidar com clientes impróprios.