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Credit Suisse: Petrobras foi seletiva em leilão do pré-sal

30 out 2017, 0:14 - atualizado em 05 nov 2017, 13:52

Petrobras

PULSO DO MERCADO: O Credit Suisse avalia que a Petrobras (PETR3; PETR4) agiu com seletividade ao apresentar ofertas para apenas três dos oito blocos ofertados na 2ª e 3ª rodada do pré-sal realizada na sexta-feira (27) pela ANP. “Isso está bem alinhado com nossas expectativas anteriores de que a Petrobras não faria lances significativos para outras áreas não selecionadas”, avaliam os analistas Andre Natal e Regis Cardoso.

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  • Eles explicam que outra boa notícia foi a decisão da Petrobras em operar com consórcios, o que traz quatro principais benefícios: 1) mostra disciplina de capital; 2) menor exposição ao risco; 3) traz parceiros com quem compartilhar e superar desafios operacionais; 4) a confirmação de que as ofertas não foram tão agressivas e também fazem sentido econômico para as perspectivas dos parceiros.
  • Do lado negativo, o banco ressalta que a falta de interesse no campo Pau Brasil pode ser um sinal ruim para a área Jupiter (BM-S-24), que é uma provável candidata ao plano de desinvestimentos da Petrobras.
  • De uma maneira geral, o Credit Suisse acredita que as rodadas da semana passada serviram para encorajar a indústria de exploração e produção e criar expectativas para as próximas que possam vir em 2018. “Isso pode ser especialmente verdadeiro se a Petrobras e o Governo chegarem a um acordo que permita uma nova rodada de licitação do volume excedente nas áreas de Transferência de Direitos”, concluem.
  • Para o BTG Pactual, todos os participantes dos dois leilões de áreas do pré-sal foram vencedores. “Após as regras do monopólio, o conteúdo local, os royalties e o sistema Repetro serem todos ajustados, o interesse mais forte dos participantes da indústria era inevitável. No final do dia, a Petrobras, outras petroleiras e o Brasil têm razões para comemorar o ressurgimento do setor!”, explicam os analistas.
  • O presidente da Petrobras, Pedro Parente, explicou que as ofertas elevadas dos consórcios com participação da estatal nos leilões do pré-sal buscavam garantir os contratos, em um cenário em que os concorrentes eram empresas de grande porte e que demonstravam interesse nos blocos.
  • Sobre a possibilidade de o Congresso vir a promover mais mudanças na Lei de Partilha, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o leilão atestou o êxito das alterações na lei, mas que o governo está “aberto a sugestões” que levem ao aperfeiçoamento das regras dos leilões.
  • Uma proposta do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) que autoriza a Petrobras a vender até 70% das áreas não concedidas da camada pré-sal, aguarda a distribuição para as comissões da Câmara.

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