Credit Suisse: nova metodologia de investimentos é positiva para Sabesp
Diante da mudança pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) da regulação sobre a Sabesp (SBSP3) em relação à remuneração regulatória da revisão das tarifas, o Credit Suisse divulgou relatório sobre a companhia e o setor de saneamento básico no Brasil.
De acordo com os analistas Luis Lima e Carolina Carneiro, a nova metodologia de análise “contribuirá largamente para um novo RAB (Regulated Asset Base)”, número que representa o quanto os investdores pagaram pelos ativos na privatização mais os dispêndios de capital subsequentes ajustados pela depreciação.
Regulação mais clara
Desta maneira, o Credit Suisse acredita que a nova regulação será mais próxima da métrica utilizada pela companhia em seu balanço contábil, “reduzindo potenciais riscos na definição de novas métricas de valor para os investimentos”.
Cabe lembrar que, por incorrer em alto volume de capital sem garantia de futura demanda, investimentos em setores de infraestrutura possuem risco elevado, ou seja, quanto melhor e mais claro o modelo de precificação, maior garantia haverá para os investidores obterem rendimentos superiores a TIR (Taxa Interna de Retorno).
Melhor definição
Por último, o banco aponta os seguintes motivos para fundamentar o otimismo com a nova metodologia: melhor definição do modelo de investimento para Guarulhos e menores múltiplos de EV/RAB em relação á média histórica.