Credit Suisse: Klabin é relativamente defensiva contra ciclos econômicos
“Os resultados do segundo trimestre foram decentes”. A afirmação permeia relatório do Credit Suisse divulgado nesta segunda-feira (5), no qual os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha apresentam seus pareceres em relação aos números operacionais da Klabin (KLBN11).
Para a instituição, os maiores custos e os menores preços da celulose foram compensados pelos volumes mais fortes para os segmentos celulose (com alta anual de 26%) e papel, com variação positiva de 12%. “No geral, esperamos uma reação neutra aos resultados”, diz o Credit Suisse.
Segundo os analistas, os destaques do resultado foram os seguintes: aumento do volume das vendas de papel; leve alta nas vendas de Kraftliner e dados positivos de produção e vendas.
Inerte
“Vemos a Klabin como um papel defensivo, dado que 80% de seus volumes são vendidos a empresas de consumo cotidiano”, dispara o Credit Suisse, fundamentando sua tese no fato de tais companhias permanecerem relativamente isoladas a ciclos de negócios.
A recomendação para os papeis é neutra, com preço-alvo de R$ 17,50 – upside (potencial de valorização) de 12,2% em relação ao último fechamento.