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Credit Suisse eleva preço-alvo da Usiminas, de olho em maior venda de automóveis

15 jan 2020, 21:01 - atualizado em 15 jan 2020, 21:01
Mercado favorável: para Credit Suisse, setor automotivo vai puxar ações da Usiminas (Imagem: Divulgação/Usiminas)

É apenas uma questão de tempo, para que a Usiminas (USIM5) também seja beneficiada pela retomada da economia. A avaliação é do Credit Suisse, que elevou o preço-alvo das ações de R$ 10 para R$ 11,50, além de reforçar sua recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado).

O novo valor representa um potencial de alta de 22,5% sobre o fechamento das ações nesta quarta-feira (15). Em relatório assinado pelos analistas Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, o Credit Suisse reconhece que a Gerdau (GGBR4) decolou antes, devido ao seu foco em aços longos, que se beneficiam diretamente do crescimento da construção civil.

Mas, o ano começa promissor para a Usiminas, que produz aços planos – matéria-prima do setor automotivo. “Acreditamos que, ao longo de 2020, as baixas taxas de juros, atreladas à retomada da confiança dos consumidores, devem se traduzir em um incremento da demanda por veículos”, afirma o relatório.

Retomada

“Como consequência, vemos a demanda por aços planos, no Brasil, crescendo 4% em 2020, e também enxergamos espaço para reajustes nos preços”, acrescenta o Credit Suisse.

No rumo: juros baixos e maior confiança devem sustentar vendas de veículos (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O banco suíço observa que, nos últimos meses, a Usiminas foi prejudicada também pela crise econômica da Argentina, a maior importadora de carros do Brasil. Os analistas afirmam, contudo, que os estoques argentinos já estão caindo, e é “é apenas uma questão de tempo, até a demanda doméstica crescer e compensar exportações potencialmente fracas”.

O banco projeta uma geração de caixa, medida pelo ebitda, de R$ 2,7 bilhões para a companhia neste ano. O Credit Suisse alerta que as ações da Usiminas podem frustrar as expectativas, caso os preços do aço caiam, a moeda brasileira se valorize, a demanda interna seja mais fraca que a esperada ou se as tarifas de importação forem revistas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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