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Credit Suisse eleva preço-alvo da AES Tietê, mas potencial de alta é praticamente nulo

06 jan 2020, 15:52 - atualizado em 06 jan 2020, 18:37
Empate: AES Tietê começa o ano sem perspectiva de ganhos para investidores (Imagem: Divulgação/AES Tietê/Facebook)

A geradora de energia AES Tietê (TIET11) começou a semana com uma notícia ambígua. O Credit Suisse elevou seu preço-alvo de R$ 12,50 para R$ 15,62 para os próximos 12 meses. A recomendação também subiu para neutra.

Pode parecer uma boa notícia, mas, se o valor for confirmado, significará que a empresa já atingiu todo o potencial de ganho previsto para o ano, já que ele é idêntico ao fechamento da última sexta-feira (3): R$ 15,62.

Assinado pelos analistas Carolina Carneiro e Luis Lima, o relatório lista cinco razões para o otimismo com a companhia elétrica. O primeiro é a queda do custo de equity de 10,9% para 10%, devido à maior participação de fontes renováveis de energia no portfólio da empresa, bem como o maior volume contratado desse tipo de geração.

O segundo motivo é diretamente ligado a esse: o avanço dos projetos de energia eólica Tucano I e Tucano II. O banco suíço acrescenta uma probabilidade de 50% de que esses projetos possam ampliar sua capacidade de geração em 100 MW.

Além disso, a queda dos juros implica num menor custo financeiro. O quinto fator são os preços da energia elétrica ligeiramente abaixo da média.

Essa conjunção acarretará, nos cálculos do Credit Suisse, numa queda de 2,7% na geração de caixa da AES Tietê em 2020, medida pelo ebitda, compensada pelo menor custo de capital, pelo avanço na geração eólica e pelos prazos de contratação de energia.

No melhor cenário, o Credit Suisse estima que as ações possam alcançar R$ 17,89 em 12 meses. No pior, os papéis recuariam para R$ 11,96.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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