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Credit Suisse, dólar e acordo no Mar Negro afetam commodities agrícolas

15 mar 2023, 16:54 - atualizado em 15 mar 2023, 17:03
Soja Commodities Agronegòcio
Além disso, o avanço da colheita da soja no Brasil tem pressionado os preços da oleaginosa em Chicago; entenda (Imagem: Reuters/ Tingshu Wang)

A quarta-feira (15) foi de movimentos distintos para as principais commodities agrícolas, em virtude de diferentes fatores que afetaram os preços dos grãos.

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Milho

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou a compra de cerca de 667 mil toneladas
de milho dos Estados Unidos pela China, o que trouxe otimismo para a demanda no país.

Além disso, a queda de 20% nas ações Credit Suisse, que resultou numa disparada do dólar hoje, fez com que o contrato dos grãos para maio registra-se avanço de 0,72%, fechando em US$ 6,25.

Trigo

O trigo fechou com avanço de 0,75%, com o bushel sendo negociado a US$ 7,01, em meio ao impasse sobre a renovação do acordo de grãos firmado entre Rússia e Ucrânia que garante os embarques dos grãos ucranianos via Mar Negro e que tem validade até este sábado (18).

De acordo com a agência de notícias RIA, a Rússia não se opõe a estender o acordo, mas por apenas 60 dias.

Soja

De acordo com o analista de commodities da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o mercado da soja seguiu negativo durante toda a sessão, e conforme a colheita avança no Brasil, a competitividade da oleaginosa brasileira ganha espaço e  pressiona Chicago.

Com isso, os grãos com contrato para maio fechou com queda de 0,30%, com o bushel sendo negociado a US$ 14,88.

Agora, as expectativas giram entorno de como será a intenção de plantio nos Estados Unidos para a soja, já que a depender dos dados, Chicago pode consolidar quedas maiores.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.