Credit Suisse dá as caras, mas não confirma venda de fundos imobiliários para Pátria Investimentos

A corretora Credit Suisse Hedging-Griffo divulgou comunicados na manhã desta segunda-feira (04) informando sobre a potencial venda de seus oito fundos imobiliários.

Contudo, a instituição financeira não confirma a venda da divisão de FIIs para o Pátria Investimentos, conforme noticiado desde a sexta-feira (01).

No documento, o Grupo UBS, controlador do Credit Suisse, destacou que está em processo de integração de suas atividades com a operação global.

Com isso, vem analisando “potenciais oportunidades de desinvestimento, entre as quais se insere o negócio de administração e gestão dos fundos imobiliários”. Além disso, a instituição diz que conduz um processo competitivo, incluindo negociações com potenciais compradores.

Procurados pelo Money Times na sexta-feira, o UBS e o Pátria disseram que não iriam comentar o assunto.

Em outubro, o Valor Econômico publicou que o Pátria Investimentos e a Vinci Partners disputavam o portfólio de FIIs do Credit Suisse, que envolve o CSHG Real Estate (HGRE11), CSHG Logística (HGLG11), CSHG Renda Urbana (HGRU11) e o CSHG Prime Offices (HGPO11).

Desta forma, o Credit Suisse reforça que, “até o momento, não existe qualquer decisão final, acordo, contrato ou
obrigação vinculante de venda, cessão ou transferência, a qualquer título, das atividades da divisão de FIIs”.

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Em agosto, após concluída a fusão entre o Credit Suisse e o UBS, o processo de venda dos fundos foi retomado. O Credit havia iniciado as primeiras tratativas para a operação em 2022.

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Índice de fundos imobiliários (Ifix)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) B3 tem alta firme no pregão desta segunda-feira (04) e, com isso, tenta ganhar fôlego para retomar ao patamar de 3.200 pontos.

Por volta das 11h55 (de Brasília), o Ifix subia 0,14%, aos 3.179 pontos.

Entre os mais de 100 fundos listados, o Riza Arctium (RZAT11) tinha a maior alta no horário acima, de 2,1%. Por outro lado, BRPR Corporate Offices (BROF11) liderava as perdas, de 1,5%.

*As cotações citadas são do site Investing.com