Credit Suisse corta recomendação para Vivo ao ver menor crescimento
O Credit Suisse optou por cortar a recomendação para as ações da Vivo (VIVT4) de compra para neutra após observar um desempenho mais moderado dos papéis em relação ao Ibovespa e a desaceleração do seu crescimento no segmento móvel, mostra uma análise enviada a clientes nesta sexta-feira (19).
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“As ações da Vivo estiveram perto do Ibovespa (IBOV) durante a maior parte de 2017, apesar do sentimento do mercado altista e do perfil defensivo da Vivo. No entanto, no rali mais recente do Ibovespa, o desempenho da ação foi mais moderado e provavelmente permanecerá assim, dado que o crescimento da receita móvel da Vivo está começando a desacelerar”, apontam os analistas Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba.
Segundo eles, a empresa tem sólidos fundamentos e ainda é atrativa na bolsa, mas o crescimento menor das receitas deve pesar sobre o desempenho dos papéis. O preço-alvo foi revisado para baixo de R$ 58 para R$ 56. O novo cálculo incorpora o pagamento de dividendos recente (R$ 0,91 por ação) e o cenário mais desafiador.
“Esperamos que o crescimento da receita do serviço móvel da Vivo diminua, devido a uma menor taxa de inflação e a preços mais baixos nos planos móveis. Os resultados da TIM (TIMP3) devem continuar fortes e está é a nossa principal escolha”, aponta a equipe do Credit Suisse.