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Credit Suisse corta preço-alvo das ações da Gerdau por inércia operacional

12 abr 2019, 11:58 - atualizado em 12 abr 2019, 11:58
Credit Suisse espera manutenção do resultado neste trimestre

Espelhando o quarto trimestre de 2018. Esta é a expectativa dos analistas do Credit Suisse para as ações da Gerdau (GGBR4), no qual atualizam o modelo de investimento dos papeis com base nas novas projeções de custos e de volumes, principalmente na expectativa de recuo na demanda por aços longos no Brasil, com expectativa de crescimento agora de 6%, frente a estimativa anterior de variação positiva de 8%.

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“Esperamos que os resultados da Gerdau no primeiro trimestre 2019 estejam alinhados com o quarto trimestre de 2018, atingindo Ebitda de R$ 1,42 bilhão (com margem de 13%)”, ponderam os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha, reduzindo o preço-alvo para as ações, de R$ 21,00 para R$ 20,00 por papel, porém mantendo a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado).

Segmentação

Em relação a divisão brasileira, o Credit Suisse pondera que espera manutenção tanto dos volumes quanto dos preços, tendo em vista que o aumento dos preços realizado no final de 2018 somente surtirá efeito no segundo trimestre de 2019.

Já no segmento da América do Norte, a expectativa é de recuo nos volumes, compensado pela expectativa de crescimento orgânico. “Esperamos que as margens relatem melhora, dado que o aumento de US$ 15,00 por tonelada na base trimestral no spread de metal (com preço atual de US$ 500,00 por tonelada) resultará em uma margem Ebitda de 11% para esta divisão (contra 10% no último trimestre)”, pondera o Credit Suisse.

Por sua vez, a divisão da América do Sul deverá ter Ebitda nominal um pouco mais alto, derivado de margens melhores.

Ebitda em foco

Adicionalmente, os analistas projetam queda média de 3% nas projeções de Ebitda para os próximos anos e destacam o desconto de 11% em relação a média histórica das ações da companhia quando medidas pelo múltiplo EV/Ebitda, estimado em 5,4 vezes.

Por fim, o banco aponta riscos para a tese de investimento: menores preços internacionais, depreciação do real frente às principais divisas do mundo, demanda doméstica mais fraca e mudanças nas tarifas de importação.

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