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Credit Suisse adia polo de gestão de patrimônio em Miami

26 jun 2020, 7:58 - atualizado em 26 jun 2020, 7:58
O segundo maior banco da Suíça avaliava o retorno à gestão da patrimônio em solo americano após uma ausência de quatro anos para acelerar o crescimento do setor de private banking (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)

O Credit Suisse congelou planos de um centro de gestão de patrimônio em Miami para atrair bilhões em dinheiro novo de ricos da América Latina, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.

As discussões iniciais esfriaram porque as considerações legais e custos de investimento pesaram mais do que os retornos esperados, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas. Uma porta-voz do banco não comentou.

O segundo maior banco da Suíça avaliava o retorno à gestão da patrimônio em solo americano após uma ausência de quatro anos para acelerar o crescimento do setor de private banking, informou a Bloomberg em setembro passado.

As conversas tinham como foco atrair US$ 15 bilhões em ativos sob gestão, principalmente de latino-americanos ricos.

As discussões incluíam a contratação de até 30 pessoas, como equipe de controle e suporte na Flórida, disseram as pessoas, que pediram anonimato.

O Credit Suisse concordou em transferir sua corretora nos EUA para o Wells Fargo em 2015, após uma multa relacionada à sonegação de impostos de clientes, mas continuava a atender um grupo de clientes de alto patrimônio líquido em Nova York.

Os EUA são um dos maiores centros de patrimônio offshore do mundo. Miami tem preferência entre clientes latino-americanos por causa dos estreitos vínculos geográficos e culturais.