Política

CRE chama Paulo Guedes para debater reformas previdenciárias em outros países

21 mar 2019, 15:59 - atualizado em 21 mar 2019, 15:59
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e outros convidados para analisar outras experiências internacionais de reforma de sistemas previdenciários. 

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (21) a realização de uma audiência pública com o ministro da Economia, Paulo Guedes e outros convidados para analisar outras experiências internacionais de reforma de sistemas previdenciários e seus resultados, inclusive nas relações econômicas globais. A data da reunião será definida posteriormente.

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A iniciativa partiu do senador Marcio Bittar (MDB-AC), para quem a reforma, caso aconteça, trará também um impacto internacional sobre a economia brasileira, em aspectos como a administração do câmbio, para a atração de investimentos estrangeiros e sobre as relações comerciais brasileiras como um todo. O requerimento também prevê a presença do economista Fabio Giambiagi e de especialistas indicados pelas embaixadas do Chile, da Grécia e de Portugal.

— Outros países também tiveram que fazer reformas em seus sistemas previdenciários, visando reequilibra-los e devolver aos governos a capacidade de administrar o Orçamento de forma efetiva. Foram reformas duras e profundas, será muito relevante que conheçamos estas experiências com um maior detalhamento, e como funcionam os novos sistemas de Previdência implantados. As melhores práticas poderão ser incorporadas por nós – defendeu Bittar.

Por sugestão do senador Telmário Mota (Pros-RR), na mesma audiência, também será discutido o acordo de livre comércio entre Brasil e México no setor de veículos e autopeças, que o senador entende ser “preocupante e lesivo à já combalida indústria nacional”.

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— Os especialistas em comércio internacional andam preocupados com os resultados econômicos resultantes da entrada em vigor do recente acordo bilateral assinado entre Brasil e México, que estabelece o livre comércio de veículos leves e autopeças entre os dois países. Não há mais cota, isto é, a venda e compra desses dois itens é livre, e quem vai definir o montante a ser comprado e vendido para cada país é o mercado. Venderá mais para o outro quem tiver mais condições competitivas. Como nós estamos hoje com as nossas indústrias enfraquecidas, eu acho que esse acordo deveria ser mais bem explicado pelos agentes. Então, eu queria, senador Bittar, se possível, incluir esse assunto — requereu Telmário.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) apoiou o adendo de Telmário por considerar que o acordo merece reflexão e melhor conhecimento pelo Senado.

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— Sempre tem que haver alguma preocupação para não desestabilizar a nossa indústria automobilística, que está vivendo o momento de recuperação, mas ao mesmo tempo de fechamento de uma fábrica histórica — declarou Amin, referindo-se à fábrica da montadora Ford em São Bernardo do Campo (SP).

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