Internacional

CPI: Inflação dos EUA desacelera mais do que esperado em fevereiro e vai a 2,8% em 12 meses

12 mar 2025, 9:32 - atualizado em 12 mar 2025, 10:07
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Inflação norte-americana acumula alta de 3% em 12 meses (Imagem: marconofri/Getty Images Signature)

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos (EUA) subiu 0,2% em fevereiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira (12). A inflação norte-americana acumula alta de 2,8% em 12 meses.

O aumento em habitação foi parcialmente compensado por uma redução de 4% em tarifas aéreas e um declínio de 1% na gasolina. Apesar da redução no índice de gasolina, a energia teve alta de 0,2% no mês, à medida que os índices de eletricidade e gás natural aumentaram.

O índice de alimentos subiu 0,2%, à medida que os alimentos fora de casa aumentaram 0,4%. Já os alimentos em casa permaneceram inalterados.

A leitura de fevereiro veio abaixo das estimativas do mercado, que esperava uma alta mensal de 0,3% e anual de 2,9%, segundo mediana das projeções coletadas pelo Broadcast.

O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,2% no mês passado e foi a 3,1% em um ano. As expectativas eram de 0,3% e 3,2%, respectivamente.

A inflação do país desacelerou frente ao primeiro mês do ano, quando o CPI subiu 0,5% e o núcleo avançou 0,4%.

Inflação no radar do Fed

Com a desaceleração da inflação, seguem as apostas de que o Federal Reserve reduza a taxa de juros em até 0,75 ponto percentual ao longo do ano, com o primeiro corte acontecendo entre as reuniões de maio e junho.

No entanto, as expectativas não são boas quando o assunto é o impacto das medidas de Donald Trump na economia. No início da semana, o presidente dos EUA não descartou uma recessão no país, alegando um período de transição.

“Estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é algo grande, e sempre há períodos, leva um pouco de tempo”, disse, ao ser questionado sobre o risco de recessão após o Fed de Atlanta alertar sobre uma possível contração econômica no primeiro trimestre.

E o seu “tarifaço” continua. Hoje, começam a valer a taxação de 25% sobre todas as importações de aço alumínio para “todos os parceiros comerciais, sem exceções ou isenções”.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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