Internacional

CPI: Inflação dos Estados Unidos sobe 0,2% em julho e vai a 2,9% em 12 meses

14 ago 2024, 9:33 - atualizado em 14 ago 2024, 9:44
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Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o CPI, dado da inflação, nesta quarta-feira (14) (Imagem: REUTERS/Phil Noble)

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) registrou alta em julho. O CPI subiu 0,2% na base mensal, mas desacelerou para 2,9% na anual.

A habitação teve alta de 0,4% em julho, respondendo por quase 90% do aumento mensal. Já o índice de energia permaneceu inalterado, após cair nos dois meses anteriores.

A inflação do mês passado veio em linha com as estimativas do mercado, que esperava uma alta de, justamente, 0,2%. Já a leitura em um ano ficou abaixo do consenso de 3%.

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O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 3,2% na base anual — a menor alta do índice desde abril de 2021.

No mês anterior, o índice de preços do país caiu 0,1%, diante da gasolina e da energia mais baratas. Em 12 meses até junho, a inflação havia avançado 3%.

O que esperar dos juros dos EUA após o CPI?

O CPI não é o dado inflacionário preferido do Federal Reserve, mas, ainda assim, ajuda a determinar qual é o caminho da inflação e se os preços estão mais próximos da meta de 2% ao ano.

Antes da divulgação da leitura de julho, a ferramenta de monitoramento CME FedWatch mostrava que as apostas para um reajuste de 0,50 ponto percentual (p.p.) são maiores (52,5%) do que as de um corte de 0,25 p.p. (47,5%).

No entanto, ainda não está claro se o Fed realmente dará início ao seu afrouxamento monetário em setembro. Em sua última coletiva de imprensa, o presidente Jerome Powell disse acreditar que os EUA estão “chegando mais perto do ponto em que será apropriado cortar os juros”.

Powell não descartou um início da flexibilização da política monetária na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) — o que animou os mercados –, mas destacou que os dados econômicos ainda não passam confiança suficiente para um corte nas taxas.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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