Política

CPI do Óleo quer ouvir ministro do Turismo e diretor da ANP

04 dez 2019, 17:40 - atualizado em 04 dez 2019, 17:40
O presidente da comissão, deputado Herculano Passos (MDB-SP), avalia que será possível esclarecer os danos do vazamento de óleo nas praias e propor medidas para prevenir novos desastres (Imagem: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga as origens das manchas de óleo que se espalharam pelo litoral do Nordeste aprovou nesta quarta-feira (4) 21 requerimentos; entre eles, convites ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; e ao diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Décio Oddone.

Também serão convidados a participar de audiências públicas na CPI representantes da Marinha; das secretarias de turismo da Bahia e de Pernambuco; do Instituto do Meio Ambiente do Aracati; da Bahia Pesca; e do setor do turismo.

O presidente da comissão, deputado Herculano Passos (MDB-SP), avalia que será possível esclarecer os danos do vazamento de óleo nas praias e propor medidas para prevenir novos desastres. “É muito importante que a gente faça o nosso trabalho como fiscalizador para dar satisfação à população”.

Por sugestão do deputado Jorge Solla (PT-BA), foi aprovada a realização de uma visita técnica ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, mas o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) avalia que outras localidades foram mais atingidas e deveriam ser prioridade.

Derramamento de petróleo na praia de Itapuama Beach, em Cabo de Santo Agostinho (PE) Nordeste
Os integrantes da CPI do Óleo também devem ir à capital do Rio Grande do Norte, Natal, onde está sendo conduzido o inquérito da Polícia Federal sobre o caso (Imagem: REUTERS/Diego Nigro)

Inquérito

Os integrantes da CPI do Óleo também devem ir à capital do Rio Grande do Norte, Natal, onde está sendo conduzido o inquérito da Polícia Federal sobre o caso. A visita está marcada para o dia 13.

O relator da CPI, deputado João H. Campos (PSB-PE) quer acompanhar o trabalho dos órgãos responsáveis pelo caso.

“O desastre teve início há 90 dias atrás, a Polícia Federal, a Marinha do Brasil e o Ministério do Meio Ambiente já têm investigações em curso. Nós vamos requerer todas as informações e também fazer uma reunião de trabalho inicial na Delegacia da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, onde esse inquérito está sendo conduzido. ”

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