CPI do BNDES ouve nesta manhã o ex-presidente do banco, Luciano Coutinho
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES ouve hoje o ex-presidente do banco Luciano Galvão Coutinho. Coutinho dirigiu o órgão de 2007 a 2016.
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O objetivo da CPI é investigar contratos firmados pelo banco de fomento entre 2003 e 2015, com ênfase nos acordos internacionais. São projetos em países como Gana, Guiné Equatorial, Venezuela, República Dominicana e Cuba. Empreiteiras brasileiras obtiveram financiamento para obras no exterior. A justificativa para o investimento seriam contrapartidas que colaborassem para o desenvolvimento econômico e social do país.
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Ontem a CPI ouviu Paulo Rabello, que presidiu o banco entre junho de 2017 e março de 2018. Segundo ele, foram feitas duas comissões de apuração internas foram feitas no banco estatal sobre possíveis irregularidades nas operações de crédito internacionais com as empresas JBS e Odebrecht. Rabello disse que os resultados foram encaminhados à Polícia Federal e ao TCU e acrescentou que não entrou no BNDES para apurar ilícitos, mas para fazer funcionar a estatal financeira.
Na semana passada, integrantes da comissão estiveram no Rio de Janeiro para obter esclarecimentos sobre as normas do banco para concessão de empréstimos internacionais. “Foi uma grande oportunidade para esclarecermos dúvidas que ainda existem sobre os trâmites no BNDES”, afirmou a vice-presidente da comissão, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).
No início do mês, a CPI ouviu o economista Demian Fiocca, que presidiu o BNDES entre 2006 e 2007. Ele negou as acusações de influência do governo na instituição e afirmou que a política de financiamentos do banco é impessoal.
A CPI é presidida pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) e tem como relator o deputado Altineu Côrtes (PR-RJ).
A audiência começa às 14h30, no plenário 7.