CPI das criptomoedas: Atores da Globo são convocados; entenda
Congressistas da CPI das criptomoedas aprovaram o requerimento para a convocação dos atores da Globo, Tatá Werneck e Cauã Reymond, para depor, após realizem propaganda para a Atlas Quantum, informou o Poder360.
Os requerimentos foram apresentados pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), informou o periódico. Dessa maneira, os artistas deverão depor pelas propagandas para a Atlas Quantum, empresa de esquema de pirâmide que supostamente utilizava robôs para compra e venda de criptomoedas.
Veja vídeo da propaganda:
Procurado pelo Money Times, a assessoria de Cauã Reymond não se manifestou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para seu posicionamento.
Já a assessoria de Tatá Werneck compartilhou nota com a posição dos advogados da atriz e apresentadora sobre o caso:
“Causou grande perplexidade essa convocação, porque Tata atuou somente como garota propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa”, pontuam.
Ainda, argumentam que se o Banco Central, a CVM, o Ministério Público, a Receita Federal e os demais Órgãos Reguladores permitiam a atividade da Atlas junto ao grande público, como poderia a Tata, que é somente uma atriz, adivinhar que essa empresa teria alguma atividade ilegal. (nota na íntegra disponível ao fim da matéria)
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Famosos e problemas com criptomoedas
No lado internacional, o colapso da corretora de criptomoedas FTX levou a modelo brasileira Gisele Bündchen e o seu ex-marido, Tom Brady a perderem US$ 48 milhões – algo em torno de R$ 232 milhões.
Segundo informações do The New York Times, Gisele foi contratada pela FTX para fazer propaganda da empresa, sendo paga em ações da companhia. No entanto, a FTX quebrou em novembro do ano passado.
As informações são de que Brady tinha 1,1 milhão de ações da FTX, equivalentes a US$ 30 milhões. Já a modelo possuía 686 mil ações, no valor de US$ 18 milhões.
Além do prejuízo financeiro, o ex-casal está respondendo um processo de investidores, uma vez que foram embaixadores da marca. Outra questão que precisa ser resolvida é que o acordo previa que eles pagassem os impostos sobre as ações recebidas.
Confira na íntegra a nota dos advogados de Tatá Werneck:
“Causou grande perplexidade essa convocação, porque Tata atuou somente como garota propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa. Ora, se o Banco Central, a CVM, o Ministério Público, a Receita Federal e os demais Órgãos Reguladores permitiam a atividade da Atlas junto ao grande público, como poderia a Tata, que é somente uma atriz, adivinhar que essa empresa teria alguma atividade ilegal? É óbvio que se Tata soubesse que a Atlas viria a se envolver em algum escândalo, lesando seus consumidores, ela jamais aceitaria vincular sua imagem àquela empresa, cabendo destacar que Tata nunca investiu na Atlas; nunca foi sócia da Atlas ou teve qualquer participação nos rendimentos da Atlas. Tata foi somente uma prestadora de serviços sem qualquer envolvimento com as atividades e rotina da Atlas.”
* Com Juliana Américo