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CPFL Energia conclui obra de subestação Morro Agudo

15 set 2017, 1:08 - atualizado em 05 nov 2017, 13:55

A CPFL Energia informa que concluiu a obra da Subestação (SE) Morro Agudo, no interior de São Paulo. Foram investidos cerca de R$ 100 milhões na construção da subestação pela CPFL Geração, além de outros R$ 100 milhões associados a reforços e melhorias nas linhas de distribuição e transmissão pela distribuidora. O empreendimento vai beneficiar 700 mil habitantes.

Em nota, a empresa informa que a nova subestação atende, principalmente, a área industrial e sucroalcooleira da região de Ribeirão Preto, abrangendo os municípios de Sertãozinho, Pontal, Cândia, São Joaquim da Barra, Orlândia, Morro Agudo, Viradouro, Pitangueiras, Bebedouro, Barretos, Monte Azul Paulista, Terra Roxa, Colina, Barrinha, Monte Alto.

Neste empreendimento, foi empregada uma tecnologia que possibilita uma operação totalmente automatizada, podendo a subestação ser operada a distância pelo Centro de Operação da CPFL Energia, em Campinas. Com sete autotransformadores e potência total de 800 MVA, a Subestação Morro Agudo é composta por dois setores, um de 500 kV de tensão, com duas entradas de linha, e outro de 138 kV de tensão, com seis entradas de linha.

“Com área total de terreno de 150.000 m?, o empreendimento contempla a instalação de infraestrutura necessária às expansões futuras em redes de 138kV, por meio do seccionamento da Linha de Transmissão de 500 kV Marimbondo-Ribeirão Preto”, diz a empresa.

Direito

O direito de construir a Subestação de Morro Agudo foi obtido pela CPFL Energia no leilão de transmissão organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2015. A implementação do empreendimento foi objeto do estudo conduzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME).

A pesquisa identificou que a região nordeste do Estado de São Paulo precisava de reforços no sistema elétrico, tendo em vista a expansão do consumo de energia e a necessidade de escoamento da energia produzidas pelas usinas de açúcar e álcool.

Em operação comercial desde julho de 2017, quase três meses antes do previsto em contrato, a CPFL Energia poderá explorar a concessão do ativo pelo prazo de 30 anos, até 26 de março de 2045. As obras do empreendimento foram realizadas pelo Consórcio ABB/Enind, contratado no regime EPC Turnkey (concepção do projeto, construção, fornecimento de equipamentos, montagem e comissionamento da instalação).

Expansão

“A conclusão das obras da Subestação Morro Agudo faz parte da estratégia de expansão do Grupo CPFL que chamamos de ‘transmissão de nicho’, que são aqueles ativos que possuem sinergias operacionais com as nossas distribuidoras e com os nossos parques eólicos”, explica na nota o presidente da CPFL Energia, Andre Dorf.

Com remuneração pela operação da subestação, a CPFL Geração receberá uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 10,8 milhões, reajustada anualmente pelo IPCA. A Subestação Morro Agudo é o segundo ativo de transmissão concluído pela CPFL Geração.

Em julho de 2015, a companhia colocou em operação a Subestação Piracicaba, que demandou investimentos de R$ 100 milhões na construção da instalação e outros R$ 100 milhões em reforços das linhas de distribuição e transmissão associadas.

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