Covid: Starbucks susta exigência de vacinação e testes para funcionários nos EUA
A Starbucks (SBUB34) não exigirá mais que seus funcionários nos Estados Unidos sejam vacinados contra a covid-19 ou submetidos a testes semanais, informou a companhia. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos EUA ter bloqueado a exigência do governo Biden para grandes empregadores privados. O diretor de operações da Starbucks, John Culver, disse em mensagem aos trabalhadores que a empresa está seguindo a decisão do tribunal, mas que ainda incentivará os funcionários a serem vacinados, tomarem a dose de reforço e divulgarem seu status.
Segundo a companhia, mais de 90% dos trabalhadores das lojas nos EUA divulgaram seu status de vacinação para a empresa depois que a rede pediu que eles o fizessem até 10 de janeiro. A grande maioria dos trabalhadores nos EUA está totalmente vacinada, disse a Starbucks. A rede tem cerca de 230 mil funcionários em lojas nos EUA.
A Starbucks disse também que agora pagará todos os funcionários nos EUA para que se isolem caso tenham sido expostos ao vírus, independentemente do status de vacinação. Anteriormente, a empresa pedia apenas aos trabalhadores que não foram vacinados que se isolassem, mas está ampliando a política. A Starbucks disse entender que os casos da variante Ômicron estão afetando os horários das lojas, mas que funcionários vacinados e não vacinados estão sendo expostos ou testando positivo com mais frequência.
A rede também recomendou aos funcionários o uso de máscaras cirúrgicas, não as de tecido que muitos americanos usaram durante a pandemia. “As máscaras de tecido não são tão eficazes contra a Ômicron”, disse a empresa em mensagem. A Starbucks pediu aos gerentes das lojas que encomendem máscaras cirúrgicas de três camadas e as distribuam aos trabalhadores.