Covid-19: SP tem 14 mil pessoas com casos suspeitos ou confirmados
O estado de São Paulo tem, atualmente, quase 14 mil pessoas internadas por suspeita ou confirmação de infecção por coronavírus. Desse total, 5.680 estão em situação grave, em unidades de terapia intensiva (UTIs). E há 8.249 pacientes internados em enfermarias.
A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 65,6% no estado, e em 68,8% na Grande São Paulo.
Todo o estado soma 221.973 casos confirmados de coronavírus, com 12.634 mortes e 38.557 pessoas curadas.
Segundo o governo paulista, os óbitos por coronavírus têm evoluído um pouco abaixo do que foi estimado pelo governo para junho.
“Na média, olhando a semana passada, tivemos perto de 270 óbitos por dia. Aquela previsão [de mortes projetada pelo governo para junho], pela inclinação da curva, havia previsão de passarmos de 16 mil óbitos ao fim de junho. Para isso ocorrer, teríamos que ter mais de 400 óbitos por dia, de hoje até o fim do mês. Coisa que felizmente não tem ocorrido e espero que não venha a acontecer”, disse, hoje (22), Carlos Carvalho, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo.
“Nossa prospecção é de um número felizmente menor de mortes ao longo do próximo mês”, acrescentou. Segundo ele, um dos fatores que tem contribuído para a queda de indicadores no estado, relacionados ao coronavírus, tal como o de mortes, por exemplo, é o uso da máscara.
Uso de máscaras é importante
“Acho que o grande fator que está determinando essa diminuição, esse controle melhor, é o uso da máscara”, disse Carvalho. “Ela [a máscara] e o distanciamento social foram os grandes fatores, as grandes barreiras para possibilitar à saúde um maior controle da crise”, afirmou.
No entanto, observa o governo paulista, a epidemia tem evoluído principalmente no interior do estado.
“O interior passou a capital em número de novos casos. Chegamos a 600 municípios [o estado tem 645 cidades] com casos confirmados de coronavírus. O interior tem 14,5% a mais de novos casos do que a capital na última semana. Isso registra uma inversão na lógica que se deu no primeiro momento, em que a capital era o epicentro da crise”, explicou Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional.