Covid-19 leva Fleury a prejuízo de R$ 73,3 milhões no 2º trimestre
O grupo de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) teve prejuízo no segundo trimestre, afetada pela forte redução das atividades de suas clínicas como resultado das medidas de isolamento social para conter a pandemia da Covid-19.
A companhia anunciou nesta quinta-feira que teve prejuízo líquido de 73,3 milhões de reais no período, ante lucro de 72,6 milhões de reais um ano antes.
“Com as restrições impostas pela Covid-19, as consultas médicas eletivas apresentaram redução relevante, principalmente, no estágio inicial da pandemia”, afirmou a companhia no balanço.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 19,6 milhões de reais, baixa de 90,7% ano a ano.
Na esteira da redução anual de 36,9% dos atendimentos, para cerca de 800 mil, e de 48,9% no de exames, para 6,2 milhões, a receita líquida encolheu 37,6%, para 454,9 milhões de reais.
Por outro lado, a companhia afirmou que de abril a junho os novos hábitos impostos pela pandemia impulsionaram o serviço de atendimento móvel, que cresceu 67%.
O Fleury fechou junho com dívida líquida de 904,9 milhões de reais, aumento de 6,5% em 12 meses, resultado de captações realizadas no período, o que por outro lado fez a posição de caixa subir em 283,8%, para 1,15 bilhão de reais.
Em comunicado separado, o Fleury anunciou a compra de 18,6% da Prontmed, que faz dados clínicos por meio de prontuários eletrônicos, e 1% da Sweetch, startup israelense de prevenção e gerenciamento de doenças crônicas, sem revelar valores.
Veja o resultado: