Leilões

Primeiro leilão de projetos de transmissão de energia começa hoje (28); confira detalhes e quem ficou de fora

28 mar 2024, 10:55 - atualizado em 28 mar 2024, 10:55
leilão energia elétrica reuters
Projetos de transmissão de energia estarão distribuídos entre 14 Estados do país, reforçando presença no Nordeste (Imagem: Pixabay/Projekt_Kaffeebart)

O governo federal realiza nesta quinta-feira (28) o primeiro leilão de projetos de transmissão de energia deste ano, com oferta de 15 lotes que devem exigir investimentos totais da ordem de R$ 18,2 bilhões, mas nomes como Cemig (CMIG4) e Copel (CPLE6) não participarão.

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Somados, os empreendimentos preveem a construção de 6.465 quilômetros de novas linhas e subestação com capacidade de transformação de 9.200 mega-volt-ampéres (MVA), e estão distribuídos em 14 Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

O evento encerra uma sequência de três grandes licitações realizadas desde o ano passado visando reforçar a capacidade de escoamento de energia renovável gerada principalmente na região Nordeste para centros de carga do Sudeste e Sul.

Leilão apresenta investimentos com previsão acima de R$ 1 bilhão

Este é o segundo maior leilão de transmissão em volume de investimentos já realizado pelo Brasil, atrás apenas do de dezembro do ano passado, quando foi licitada a construção de um bipolo em corrente contínua.

Os empreendimentos licitados têm prazos de instalação que variam de 36 a 72 meses a partir da assinatura dos contratos, e deverão entrar em operação entre junho de 2027 e junho de 2030.

Dos 15 lotes em disputa nesta quinta-feira, seis têm investimento previsto superior a R$ 1 bilhão. Além disso, alguns lotes têm oferta condicionada: a licitação do lote 12 só ocorrerá se o lote 1 for arrematado, e os lotes 14 e 15 só serão licitados caso haja propostas válidas para o lote 6.

A expectativa é de um certame com a forte presença de grandes empresas do setor elétrico, como Engie (EGIE3), CPFL (CPFE3), Eletrobras (ELET3) e Alupar (ALUP11).

Mas algumas empresas já declararam previamente que não irão participar, como as transmissoras Taesa (TAEE11) e ISA Cteep e as elétricas Cemig (CMIG4) e Copel (CPLE6).

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