Commodities

Cotação do petróleo retrai, após altas de 4 anos

04 out 2018, 12:53 - atualizado em 04 out 2018, 12:53

Petrobras

Por Investing.com – Os preços do petróleo recuaram em relação aos recordes de quatro anos nesta quinta-feira, um dia após os dados apontarem para a maior quantidade de estoque óleo cru desde março de 2017 e informações de que a Rússia e a Arábia Saudita chegaram a um acordo privado no mês passado para aumentar a produção de petróleo.

Contratos futuros de Brent crude negociados em Londres caíram 0,44%, para US$ 85,90 por barril em relação ao último fechamento, recuando em relação à alta de US$ 86,74 alcançada na quarta-feira, a maior desde novembro de 2014.

Os preços petróleo americano cru caíram 0,82%, para US$ 75,78, às 11h24, afastando-se dos picos de quatro anos de quarta-feira, de US$ 76,89.

Em seu relatório semanal na quarta-feira, a Administração de Informação de Energia (EIA, sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo nos EUA aumentaram quase 8 milhões de barris na semana passada.

A Reuters informou que a Rússia realizaram um acordo privado com a Arábia Saudita em setembro para aumentar a produção de petróleo, com os preços do barril chegando perto de US$ 80, antes de consultar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

A mudança veio depois que o presidente americano Donald Trump criticou a OPEP pelo aumento dos preços do petróleo, conclamando o cartel a aumentar a produção para resfriar o mercado.

Os preços do petróleo estão em alta, atingindo altas de quatro anos nesta semana, em meio a expectativas de mercados mais apertados a partir do próximo mês, quando os EUA, se prepara para voltar a impor sanções ao Irã em 4 de novembro, atingindo as exportações de petróleo do país.

O Irã é o quarto maior produtor mundial de petróleo e o terceiro maior exportador da OPEP.

A iminente perda de oferta do Irã aumentou o temor de que a OPEP e outras grandes produtoras não-OPEP, incluindo a Rússia, tenham pouca capacidade ociosa para impulsionar a produção, a fim de compensar uma queda na oferta global.

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