Cosan, Vibra ou Ultrapar: qual papel vale a pena ter agora?
O Goldman Sachs ajustou as estimativas das distribuidoras de combustíveis após os resultados do terceiro trimestre de 2021.
Segundo o banco, os volumes totais devem crescer 7% neste ano 3% em 2022, enquanto as margem manterão as tendências de recuperação.
Entre as principais empresas negociadas na Bolsa, o banco tem preferência pela Ultrapar (UGPA3).
Para os analistas Bruno Amorim e João Frizo, que assinam o relatório, a companhia está negociando com avaliação atraente de 6,6 vezes o EV/Ebitda (valor de firma sobre resultado operacional), 24% abaixo da sua média histórica.
Além disso, a Ultrapar derrapou 46% no acumulado do ano, enquanto a Vibra (VBBR3) caiu apenas 6%, o que abre uma boa oportunidade para comprar os papéis da dona dos postos Ipiranga, destaca.
Veja as recomendações
Empresa | Recomendação | Preço-alvo | Potencial* |
---|---|---|---|
Ultrapar | Compra | R$ 18,9 | 37% |
Vibra | Compra | R$ 28,5 | 28% |
Cosan | Neutra | R$ 20,7 | -2% |
* ante o último fechamento
Vibra
Para a Vibra, o banco espera queda de 1% no volume de vendas com a piora no cenário macro. Segundo os analistas, a empresa é a que está mais exposta à distribuição de combustíveis, com 95% de participação do mercado.
O Goldman cortou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 28,5, potencial de alta de 28% ante o último fechamento. A recomendação, no entanto, é de compra.
Cosan
No caso da Cosan, o trio de analistas está mais pessimista. As previsões dos volumes da Raízen caíram 1% para 2022 e 4% para 2023, assim como o Ebitda, que foi derrubado em 4% para 2022. O preço-alvo ficou em R$ 20,7, antes em R$ 23,5. A recomendação é neutra.