Cosan tem espaço para mais otimismo com Raízen e Compass
Como uma das maiores corporações do Brasil, a Cosan (CSAN3) está pronta para embarcar em um “novo ciclo de crescimento”, à medida que colhe os frutos da Raízen, sua joint-venture com a Shell, e destrava ganhos com a Compass, cujo processo de IPO foi suspenso no ano passado.
Com o gancho do Cosan Day — oportunidade em que a companhia apresenta suas estratégias ao mercado –, o BTG Pactual digital admite que está acima do consenso em relação ao conglomerado, que recentemente concluiu a reorganização, com foco nas subsidiárias, e sem descartar IPOs ainda em 2021.
Já se passaram dez anos desde que a Cosan deu à luz a Raízen. Este não foi o primeiro movimento desde que começou a se afastar de seu negócio de Açúcar & Etanol original, mas certamente foi o mais ousado, segundo a equipe do BTG.
“Depois de estrear em logística, gás natural, vender outras unidades maduras como Radar e Cosan Alimentos, e dar continuidade à tão esperada reestruturação societária, suas principais unidades de negócios amadureceram e tornaram-se relevantes geradores de Fluxo de Caixa, de modo que a Cosan parece pronta para embarcar em um novo ciclo de crescimento”, argumenta o banco.
Na Raízen, o modelo de investimentos do BTG ainda não captura várias oportunidades de crescimento: o biogás oferece uma plataforma única que pode transformar o mercado de diesel. E ainda, a pegada incomparável de energias renováveis da Raízen poderia enfrentar o mercado emergente de crédito de carbono.
Já no caso da Compass, há valor associado às oportunidades não pertencentes à Comgás (CGAS3) –empresa em que a Cosan tem fatia majoritária –, principalmente considerando um possível negócio da Gaspetro e outros projetos intermediários, cita o BTG Pactual digital.
Veja a seguir o potencial de valorização das ações da Cosan:
Empresa | Ticker | Recomendação | Preço-alvo (R$) | Valorização (R$) |
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Cosan | CSAN3 | Compra | 130 | 46 |